Friday, May 27, 2011

AMEM AO AMADO.

Amem ao Amado
Quero deixar com você alguns pensamentos maravilhosos da Palavra de Deus, sobre amar a Deus. Logicamente que “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19).
Veja o que ocorre com quem ama a Deus. Estes:
1. São ricos em fé e herdeiros do seu reino. Deus é bom e nos escolheu por amor, não porque achou algo especial em nós, mas por Sua livre graça: “Ouçam, meus amados irmãos: não escolheu Deus os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam?” (Tg 2.5). E por sermos amados de Deus ele nos enche de fé e nos enriquece em vida com Ele e ainda nos dará o seu reino se continuarmos amando-o;
2. Tem o que é mais preciso, lindo e excelente do universo - Jesus. “Todavia, como está escrito: "Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam" (1Cor 2.9). Será que o que Ele tem para nos acontecerá só na eternidade ou inicia-se aqui e prossegue até a eternidade?;
3. São cuidados pelo Senhor. Veja o que escreve o salmista: “O Senhor cuida de todos os que o amam, mas a todos os ímpios destruirá” (Sl 145.20). Que pesado não? Mas que benção, se o amamos, não?;
4. São mantidos por sua misericórdia. Ele é misericordioso: “Então eu disse: Senhor, Deus dos céus, Deus grande e temível, fiel à aliança e misericordioso com os que o amam e obedecem aos seus mandamentos” (Ne 1.5; Sl 119.132);
5. São cheios de alegria e júbilo. “Alegrem-se, porém, todos os que se refugiam em ti; cantem sempre de alegria! Estende sobre eles a tua proteção. Em ti exultem os que amam o teu nome” (Sl 5.11);
6. Tem a promessa que sua geração será abençoada. Se amamos a Deus de verdade até a nossa geração futura será profundamente abençoada: “Saibam, portanto, que o Senhor, o seu Deus, é Deus; ele é o Deus fiel, que mantém a aliança e a bondade por mil gerações daqueles que o amam e guardam os seus mandamentos” (Dt 7.9);
7. Perseveram em meio a muitas lutas. Amar ao Senhor implica em perseverar amando-o mesmo no meio das lutas da existencia: “Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam” (Tg 1.12);
8. Tem a tranquilidade de saber que todas as coisas cooperarão para o seu bem. Amar a Deus implica em ter uma tranquilidade abençoadora, pois se permanecemos nEle, sabemos que todas as coisas vão contribuir para o nosso bem: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Rm 8.28);
9. Sabem que o Senhor nunca os abandonará. Perceba como Daniel se expressa diante do Senhr: “Orei ao Senhor, ao meu Deus, e confessei: "Ó Senhor, Deus grande e temível, que mantém a sua aliança de amor com todos aqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos” (Dn 9.4);
10. Regozijam-se Nele e se alegram com a sua salvação. “Mas regozijem-se e alegrem-se em ti todos os que te buscam; digam sempre aqueles que amam a tua salvação: "Grande é o Senhor!"” (Sl 40.16);
11. São amados por Deus e Deus se deixa encontrar por eles. “Amo os que me amam, e quem me procura me encontra” (Pv 8.17);
12. Amam a Palavra, tem paz e não vivem a tropeçar. “Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar” (Sl 119.165);
13. Alcançaram a graça constante do Senhor. “A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível” (Ef 6.24);
14. Odeiam o mal. “Odeiem o mal, vocês que amam o Senhor, pois ele protege a vida dos seus fiéis e os livra das mãos dos ímpios.” (Sl 97.10);
15. Foram alcançados por Deus de tal forma que amam a Jesus mesmo não o vendo: “Mesmo não o tendo visto, vocês o amam; e apesar de não o verem agora, crêem nele e exultam com alegria indizível e gloriosa,” (1Pd 1.8);
16. Tem um destino certo e vitorioso. “Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda” (2Tm 4.8);

Sabemos que amamos ao Senhor porque ele nos amor primeiro, contudo essa verdade não nos invalida de pedirmos a Deus graça para amá-los mais e mais. Aqueles que amam a Deus tem benefícios tremendos que são: Eles São ricos em fé e herdeiros do seu reino; Tem Jesus o bem mais preciso, lindo e excelente do universo; São cuidados pelo Senhor; São mantidos por sua misericórdia; São cheios de alegria e júbilo; Tem a promessa que sua geração será abençoada; tem de Deus forças para perseverar em meio a muitas lutas; Tem a tranquilidade de saber que todas as coisas cooperarão para o seu bem; Sabem que o Senhor nunca os abandonará; Assim, regozijam-se Nele e se alegram com a sua salvação; sabem que são amados por Deus e Deus se deixa encontrar por eles; Eles também amam a Palavra, tem paz e não vivem a tropeçar; Alcançaram a graça constante do Senhor; Odeiam o mal, pois foram alcançados por Deus de tal forma que amam a Jesus mesmo não vendo-o; Vivem tranquilos pois entendem que tem destino certo e vitorioso. Por isso, ou seja, por perceber tamanho glória que é amar a Deus e ver que alguns não o amam Paulo escreve: “Se alguém não ama o Senhor, seja anátema (maldito). Maranata!” (1Cor 16:22).
Deus te abençoe, hoje e sempre e te ajude a amá-lo mais e mais.

Friday, May 20, 2011

Últimas palavras sobre o PLC 122

Vivemos em um país democrático. Apesar dos mandos e desmandos do partido trabalhista no poder, não podemos sequer por um segundo comparar o Brasil com a China comunista (onde ainda hoje o acesso à internet é controlado), com a Cuba socialista (onde se prendem e matam dissidentes políticos), com países em que o islamismo é a religião dominante (onde gays e cristãos são assassinados com a conivência do governo e do povo). De modo geral, os brasileiros têm asseguradas suas liberdades fundamentais.

No entanto, há aqui uma perseguição não-violenta, que com raras exceções é informal, subjetiva e dispersa — uma perseguição que não vem com força de lei, mas é exercida de acordo com preferências pessoais, acentuadas segundo as circunstâncias. Não juntei à toa “gays e cristãos” no parágrafo acima: assim como são igualmente visados nos países muçulmanos, acredito que, no Brasil, ambos os grupos se assemelham no modo de perseguição sofrida. Chocante a ideia? Explico.

Nas universidades públicas, onde caminhões de literatura “libertária” anticristã são despejados há décadas, os perseguidos da vez são os cristãos, associados a um conservadorismo rançoso e a estreiteza mental. O estudante cristão precisa aguentar calado em sala de aula uma quantidade impressionante de bobagens sobre o cristianismo, quando não se depara com insultos diretos, tanto do professor quanto das obras que precisa ler. Deve cuidar para não sentir-se desmotivado ao ouvir, vezes sem conta, que o conteúdo das matérias que estuda “é incompatível com a fé cristã” ou que a abertura de espírito necessária à investigação científica é inversamente proporcional a sua lealdade religiosa. Se teima em proclamar o que crê em alto e bom som no ambiente universitário, ou se apenas decide integrar o cristianismo a seus horizontes como um dado a mais, o aluno é tolhido em seus trabalhos e vigiado em sua trajetória. Caso escolha a carreira acadêmica, se não for barrado pelos professores da bancas, será considerado pela maioria um outsider, indigno de apreciação intelectual verdadeira. E o mesmo banimento dos cristãos pode ser verificado na quase totalidade dos veículos de produção cultural do país.

E onde os gays são mais perseguidos? Não é na família em primeiro lugar: hoje, pai e mãe aceitam com cada vez mais naturalidade a “opção” dos filhos. Não é no ambiente escolar e acadêmico: professores gays que se assumem são até considerados mais divertidos. Em funções associadas a moda, beleza e artes em geral, o gay que sai do armário é recebido com palmas. Talvez o profissional encontre alguma dificuldade em meios que exigem maior sisudez, como o do direito. Mas creio que a discriminação mais pesada se dá nas vias públicas, nos ajuntamentos, onde se suscita muitas ocasiões para a perda das boas maneiras. Já presenciei uma espécie de bullying insistente sofrido por um homossexual bem feminino que caminhava pelas calçadas do centro de Niterói. As provocações duraram o trajeto de uma rua inteira e os machões que as proferiam se sentiam totalmente à vontade. Abomino esse tipo de coisa e não queria estar na pele dele/dela naquele momento. Quanto à violência, a história é outra: quem surra e mata homossexuais também surra e mata índios, mendigos, mulheres, estrangeiros ou qualquer outra pessoa em situação de vulnerabilidade. Estou falando de perseguidores, gente que até pode ser imbecil, mas que é normal; não de psicopatas.

Como na universidade tanto alunos como professores gostam de mostrar-se liberais (dá status), não há muita ocasião para manifestações contra gays. Pelo contrário: na Letras, por exemplo, há uma linha de estudos todinha dedicada a eles. (Não há, que eu conheça, uma linha de estudos que seja cristã.) Por outro lado, os cristãos não estão livres do bullying, nem em suas próprias famílias, nem entre amigos. Quando me converti, aguentei inúmeras piadas e expressões de desagrado. E também perdi amigos. Há quem tenha perdido o afeto de toda a família, sobretudo quando seus membros eram muito apegados a outras religiões. Sei que gays passam pelas mesmas tristezas. Nem sempre essa faceta difícil é revelada em público pelos crentes, pois preferimos falar de Jesus (o objeto de nossa fé) em vez de insistir em nossas desventuras (que são ínfimas se comparadas à alegria da salvação).

E aqui chego a meu ponto. Sim, somos perseguidos de modo semelhante. Mas há uma diferença, ou melhor, duas. A primeira é política: no Brasil de hoje, a simpatia generalizada pelo homossexualismo se tornou uma conquista prioritária para o governo. A midia e instituições de ensino (debaixo de um controle estatal grande demais para nossa condição de país democrático) têm refletido várias estratégias massivas para ganhar essa simpatia (a última delas foi o tal “kit gay”). Quanto aos cristãos, o normal e aceitável há muito tempo é a antipatia generalizada: falar mal de padres e pastores, inventar personagens “evangélicos” caricatos e histriônicos para as novelas, fazer piadas sobre o Deus da Bíblia, ridicularizar a fé, tudo isso é até “bonito” aos olhos dos formadores de opinião. Assim, podemos afirmar que os dois grupos estão em condições bastante desiguais: as consequências da perseguição anticristã são mais graves, pois não temos o governo como parceiros no fomento de uma imagem mais aceitável — e nem queremos: do governo, só esperamos que trate a todos com verdadeira igualdade, sem favorecimentos injustos (nem “kit gay”, nem “kit crente”: ao governo não cabe doutrinar nossas crianças, e um governo laico não deve impor uma religião disfarçada, como nos tempos do paganismo).

A segunda diferença é mais profunda, psicológica e espiritual: como se reage à perseguição? Se são fiéis às orientações de Jesus, os cristãos oram por seus perseguidores e os tratam com bondade, de acordo com Mateus 5.24. Já os gays se juntam em lobby para instaurar leis opressivas contra quem os persegue. Sei que pareço cometer uma injustiça quando generalizo, usando o termo “os gays”. Mas me pergunto: onde estão os homossexuais que não querem seus nomes associados a coações jurídicas? Onde estão seus blogs, suas petições, suas passeatas? Peço a vocês, homossexuais que não concordam com nada disso: levantem-se e clamem, por favor, antes que, caso aprovem o PLC 122, seja fomentada no país uma verdadeira cultura da imposição gay. A pecha de “autoritário”, em nossos dias, não é nada agradável. Vocês realmente acham que a opinião pública ficará a seu favor quando começarem a punir indiscriminadamente, subjetivamente, os ofensores “homofóbicos”? (E se puníssemos os “cristofóbicos” da universidade, como seria?) Por que não estimulam que se reaja com mais nobreza aos ataques não-violentos? (Contra os ataques violentos já existe lei.) Se vocês não são religiosos, precisam concordar, pelo menos, que o exemplo de Jesus é inspirador.

Quanto aos cristãos, há décadas ninguém dá a mínima por eles. Continuaremos sofrendo zombarias, desprezo, ameaças. O que faremos? Elaboraremos leis para calar à força e mandar para a prisão quem nos persegue? Não, de modo algum. Que Jesus nos ajude a cumprir a vontade do Senhor: “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.”

Norma Braga
http://normabraga.blogspot.com/2011/05/ultimas-palavras-sobre-o-plc-122.html

Monday, May 02, 2011

Vivendo para Deus (I)

Capelania Institucional da Associação Educativa Evangélica – Abril/2011 – no 010

Vivendo para Deus

“Deus ... trabalha para aquele que nele espera.” (Is 64.4)
Viver para Deus não é o mesmo que fazer coisas para Ele, antes é em primeiro lugar servir-se dEle. Enganamo-nos quando pensamos que para servir temos muito a fazer e a dar para Deus. Ele não precisa de nada, Ele é dono de tudo.
A ênfase bíblica é que Deus é o grande servidor do Universo, ou diríamos o Doador Universal. Senão veja: O profeta Isaías escreve cerca de 700 a.C. “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera” (Isaías 64.4). O mesmo Deus que fez o Universo também age em favor daqueles que nEle esperam. Qual o requisito para ter Deus trabalhando por você? Esperar em Deus ao invés de agir do nosso próprio jeito.
Se não bastasse tais declarações de Deus, ainda vemos Jesus de Nazaré resumindo sua missão da seguinte forma: “...o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20:28). Jesus o Filho de Deus, veio ao mundo para servir ao invés de ser servido. Ele contraria toda expectativa humana tanto no sentido que o ser humano gosta de ser servido quanto no sentido que a humanidade esperava um rei cheio de pompa e vassalos a seu serviço. Qual o quesito para receber o trabalho de Jesus? O quesito é fazer a obra de Deus. Como se faz a obra de Deus? “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (João 6:29). Aquele que crê em Jesus recebe os benefícios de seu serviço, do passado, presente e futuro.
Se não bastasse Deus ter nos servido desde o passado nos planejando e criando um futuro para nós. Possibilitando-nos crer em Jesus e receber seus benefícios no presente, Ele ainda planejou servir-nos no futuro, na sua segunda vinda. Veja o que diz Jesus sobre o serviço que pretende prestar aqueles que nEle confiarem até o fim. “Felizes os servos cujo senhor os encontrar vigiando, quando voltar. Eu lhes afirmo que ele se vestirá para servir, fará que se reclinem à mesa, e virá servi-los” (Lucas 12:37). Qual o requisito para ser servido por Jesus? Viver nEle, por Ele e para Ele até o fim, então ele “vestirá para servir... virá servi-los”.
Deus nos serve desde a eternidade. Ele nos projetou, trouxe a existência e nos mantém. Ele pede que esperemos Nele enquanto trabalha por nós e em nós. Jesus nos serviu com Sua vida e espera que creiamos nEle. O Espírito Santo trabalha em nós e por nós. Jesus nos servirá em seu retorno e quer que vigiemos até sua volta. Somos servidos no passado, presente e futuro.
O que isso tem a ver com viver para Deus? Para viver para Deus preciso entender que vivo pela graça e toda glória deve ser dada a Ele. Que por ser servido, não tenho motivo para orgulhar de nada. Devo ser humilde, dar honra aquele que me serve e ter prazer em servir aos outros. Assim servimos a Deus glorificando-o e servindo outros, pois já fomos, somos e seremos sempre servidos por um Deus maravilhosamente bom.
Capelão Rev. Heliel G. Carvalho – heliel.carvalho@unievangelica.edu.br