Thursday, April 28, 2011

Para que fomos criados?

Capelania Institucional da Associação Educativa Evangélica – Abril/2011 – no 010

“... a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória...” (Isaías 43.7)
Alguns entendem que foram criados casar, outros para divertir, outros para trabalhar, outros para promover filantropia, curtir a vida, desempenharem-se bem, tornarem bem de vida, ganhar muito dinheiro, enfim, há tantas motivações quanto a diferenças de personalidades. Mais será que tais propósitos são tão abrangentes que conseguem preencher todas as lacunas de nossa existência?
Da perspectiva bíblica, Deus nos criou para sua glória, o que significa que Ele quer ter um relacionamento conosco por meio de Jesus. Que Ele quer nos ver realizados e felizes nEle. A pergunta que surge a partir da proposta é: mas viver para Deus não é um peso? Não é maçante adorá-lo? Eu responderia com outra pergunta: É pesado para a adolescente que ama a Giselle Bündchen imitá-la e gastar tempo apreciando-a? É pesado para o garoto que admira o Robinho ou Kaká ler sobre o mesmo, segui-lo em seus sites, blogs e twiters? Obviamente que não. Assim como não é peso para a garota e o garoto viver quase que totalmente em função daqueles que eles amam, assim também não será peso para quem teve um encontro com Deus através de Jesus, viver para a Sua glória.
Afinal a ilustração acima é perfeita. Em primeiro lugar, a menina que viu a Gisele, foi magnetizada pela sua beleza e esta passou a exercer uma atração sobre a mesma. Depois de olhar eles se encantam, admiram, gostam das habilidades ou da beleza e da magia que os envolve. O segundo passo é querer imitá-la. Assim, começam a comprar as roupas e sapatos iguais ou no mínimo parecido com os deles. Procuram fazer com que seus cabelos fiquem semelhantes aos deles. Querem ver seus corpos moldados até onde podem para parecer com o corpo daqueles que os encantaram. Ainda um terceiro passo nesse quesito é o que chamamos hoje de fãs. Naturalmente os admiradores passarão a falar para seus colegas, amigos e familiares das qualidades daqueles aos quais eles gostam.
Viver para a glória de Deus não é diferente. Em primeiro lugar, quando Deus se revela ao ser humano, este fica extasiado com sua beleza, capacidade e inteligência. Características que na teologia é descrita como santidade, poder e sabedoria. Não há uma pessoa que tenha tido vislumbres da bondade de Deus e não tenha rendido a Ele. Em segundo lugar, vem o desejo de imitá-lo. Nesse sentido imitamos a Deus ao imitar seu Filho Jesus de Nazaré. Eis a maior forma de glorificarmos a Deus. E em terceiro lugar, naturalmente, comunicamos com nossos amigos e familiares o impacto que Deus tem produzido em nossa vida. Desta forma, glorificamos a Deus com aquilo que chamamos de testemunho. Falamos a outros do bem que alcançamos ao ser amado por Deus e conseqüentemente ao amá-lo.
Assim, nosso desafio é viver para a glória de Deus, ao percebê-lo, lutar para parecer com Ele e revelar sua beleza a outros. Viva assim! Desta forma você saberá o que é vida.
Capelão Rev. Heliel G. Carvalho – heliel.carvalho@unievangelica.edu.br

Monday, April 18, 2011

Páscoa – a verdadeira liberdade

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).
A páscoa foi celebrada, em primeira instância, ao comemorar a saída dos Israelitas do Egito, por volta de 1200 a.C, onde estavam escravizados a mais de 400 anos. Sendo este o evento mais importante do povo judeu, era comemorado anualmente em família, com uma semana de descanso, culto ao Senhor e refeições especiais. Na maioria das casas um cordeiro ou cabrito macho, de um ano, sem defeito, era morto para ser saboreado enquanto os pais contavam aos filhos a história da libertação que Deus proporcionou ao seu povo, ao livrá-los das mãos opressoras dos egípcios. Parte do sangue do animal deveria ser passada nos portais da casa relembrando que nos seus últimos momentos na terra da escravidão, tal ação aconteceu visando libertar os primogênitos da morte pelo anjo destruidor.
O povo seguiu celebrando a páscoa perpetuamente até o início da era cristã, quando esta festa foi redimensionada. Agora com a morte de Cristo, Deus revelou a seu povo o significado da páscoa. O cordeiro que estava sendo morto simbolizava o próprio Cristo descrito por João Batista como o “cordeiro de Deus”. O fato de o cordeiro ser novo, sem defeito, simbolizava que Jesus era o único ser humano sem pecado algum, ao qual Deus escolheu para ser aquele que ofereceria a si mesmo para perdoar homens e mulheres que nEle cressem. E ainda, o sangue passado nos portais simbolizava o sangue de Jesus Cristo, derramado em favor daqueles que nEle confiavam provocando assim a mais poderosa libertação que um ser humano pode experimentar.
Em Jesus a páscoa ganha seu verdadeiro sentido. Nele há a possibilidade de verdadeira liberdade. Ele diz que se conhecermos a verdade ela nos libertaria. Depois Ele mesmo diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (João 14.6).
Assim, a páscoa, representando a ressurreição de Cristo, leva-nos a lembrar do Cordeiro perfeito: Jesus, não do coelho; De Jesus Cristo, o Filho de Deus, não do ovo; Da morte, representando a dor que Ele sofreu por nós, e a ressurreição, representando a alegria que ganhamos nEle, muito mais do que do comer um chocolate gostoso; Da libertação que ele nos proporciona, não da escravidão do consumismo; Da vida que Ele trouxe e que pode aniquilar a morte da depressão, da angústia, da solidão e da fuga; Nos lembra a comunhão que temos com Deus por meio dEle e não do isolamento adoecedor que tentamos viver; Que Jesus nos coloca numa família consangüínea e noutra maior chamada igreja, ao contrário, de nos acharmos fortes e suficientes para resolver nossas dores e angústias sozinhos; Que o que reina, devido a ressurreição de Cristo é a vida e vida em abundância e não a morte; Que assim como Ele nos perdoou, devemos perdoar nosso próximo; Que da mesma forma que Ele nos amou, devemos amar quem está do nosso lado; Que assim como Ele não viveu para si, é suicídio pensar somente em nós; Que assim como Ele se doou totalmente a Deus, não temos outra escolha se quisermos experimentar a verdadeira liberdade, devemos nos doar a Ele. Lembremos que nossa vida vai além de trabalho, família e consumo, somos chamados para viver e nos preparar para a eternidade nEle, com Ele e para Ele.
Viva a páscoa com alegria! Viva a verdadeira liberdade encontrada na Pessoa de Jesus de Nazaré.
Capelão Rev. Heliel G. Carvalho – heliel.carvalho@unievangelica.edu.br

BBB

BIG BROTHER BRASIL

Autor: Antonio Barreto,
Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.



Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.


Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…