Wednesday, August 20, 2008

AGENDA DEVOCIONAL

Texto bíblico: Mt 21.33-46 Data: 19/08/08

33 ¶ Atentai noutra parábola. Havia um homem, dono de casa, que plantou uma vinha. Cercou-a de uma sebe, construiu nela um lagar, edificou-lhe uma torre e arrendou-a a uns lavradores. Depois, se ausentou do país.
34 Ao tempo da colheita, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe tocavam.
35 E os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram.
36 Enviou ainda outros servos em maior número; e trataram-nos da mesma sorte.
37 E, por último, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: A meu filho respeitarão.
38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.
39 E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.
40 Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?
41 Responderam-lhe: Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos.
42 Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?
43 Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos.
44 Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.
45 Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava;
46 e, conquanto buscassem prendê-lo, temeram as multidões, porque estas o consideravam como profeta.

A) Resuma o que o Texto ensina:Jesus está contando uma parábola retratando o que aconteceu na história. Deus deixou o seu reino com o seu povo (Israel) para que estes dele cuidassem e produzissem seus respectivos frutos. Ao tempo de colher mandou seus servos (profetas) para receber o que lhe era devido. E seu povo os espancou, matou e apedrejou. Deus então envia seus servos em maiores números e depois resolve mandar seu próprio filho (Jesus) dizendo: “A meu filho respeitarão”. E estes mataram-no por ser o herdeiro e pela possibilidade de ficar com a herança. Deus então castigará estes e passara o reino a cuidado de outros que produzam os devidos frutos. Jesus aplica a história dizendo que Ele é a pedra rejeitada pelos Judeus. Que Deus dará a oportunidade a outros povos de conhecer e servir a Jesus. E quem tentar entrar em seu caminho será reduzido a pó. Por isso, entenderem que falavam com eles então os principais sacerdotes tentaram prender Jesus.

B) Diante do que o texto ensina, quais lições você aprendeu para sua vida pessoal? 1) Deus tem colocado em nossas mãos inúmeras coisas para administrarmos para Ele produzindo Glórias a Seu nome - os devidos frutos;
2) Quando não aproveitamos as oportunidades dadas por Deus, ele pode muito bem passar para quem dê os devidos frutos;
3) Jesus é a maior e mais excelente preciosidade que Deus nos deu.

C) Escreva estes desafios para sua vida em forma de oração:Senhor Jesus, ajude-me a enxergar a preciosidade que é tudo o que tens colocado em minhas mãos. Fortaleça-me para produzir os frutos devidos. Afasta de mim o egoísmo, preguiça, vaidade e qualquer coisa que venha a fazer contemplar somente a mim mesmo, e dá-me a graça necessária de saber repartir e espalhar o teu amor através de ações concretas. No precioso nome de Jesus e pelo poder do Espírito é que oro, amém.

AGENDA DEVOCIONAL

Texto bíblico: Mt 21.33-46 Data: 19/08/08

33 ¶ Atentai noutra parábola. Havia um homem, dono de casa, que plantou uma vinha. Cercou-a de uma sebe, construiu nela um lagar, edificou-lhe uma torre e arrendou-a a uns lavradores. Depois, se ausentou do país.
34 Ao tempo da colheita, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe tocavam.
35 E os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram.
36 Enviou ainda outros servos em maior número; e trataram-nos da mesma sorte.
37 E, por último, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: A meu filho respeitarão.
38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.
39 E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.
40 Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?
41 Responderam-lhe: Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos.
42 Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?
43 Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos.
44 Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.
45 Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava;
46 e, conquanto buscassem prendê-lo, temeram as multidões, porque estas o consideravam como profeta.

A) Resuma o que o Texto ensina:
Jesus está contando uma parábola retratando o que aconteceu na história. Deus deixou o seu reino com o seu povo (Israel) para que estes dele cuidassem e produzissem seus frutos. Ao tempo de colher tais frutos mandou seus servos (profetas) para receber os frutos. E seu povo os espancou, matou e apedrejou. Deus então envia seus servos em maiores números e depois resolve mandar seu próprio filho (Jesus) dizendo: “A meu filho respeitarão”. E estes mataram-no por ser o herdeiro e pela possibilidade de ficar com a herança. Deus então castigará estes e passara o reino a cuidado de outros que produzam os devidos frutos. Jesus aplica a história dizendo que Ele é a pedra rejeitada pelos Judeus. Que Deus dará a oportunidade a outros povos de conhecer e servir a Jesus. E quem tentar entrar em seu caminho será reduzido a pó. Por isso, entenderem que falavam com eles então os principais sacerdotes tentaram prender Jesus.

B) Diante do que o texto ensina, quais lições você aprendeu para sua vida pessoal?
1) Deus tem colocado em nossas mãos inúmeras coisas para administrarmos para Sua Glória e produzirmos os devidos frutos;
2) Quando não aproveitamos os oportunidades dadas por Deus, ele pode muito bem passar para quem dê os devidos frutos;
3) Jesus é a maior e mais excelente preciosidade que Deus nos deu.

C) Escreva estes desafios para sua vida em forma de oração:Senhor Jesus, ajude-me a enxergar a preciosidade que é tudo o que tens colocado em minhas mãos. Fortaleça-me para produzir os frutos devidos. Afasta de mim o egoísmo, preguiça, vaidade e qualquer coisa que venha a fazer contemplar somente a mim mesmo, e dá-me a graça necessária de saber repartir e espalhar o teu amor através de ações concretas. No precioso nome de Jesus e pelo poder do Espírito é que oro, amém.

VEJA TAMBÉM EM www.freewebs.helielcarvalho

Thursday, July 31, 2008

Arreio pastoral

Estava conversando com um casal amigo, que me contou o ocorrido em sua igreja de origem, no interior de São Paulo.

O pastor titular resolveu mostrar a todos quem era o líder, e como deveria ser tratado. Na frente de toda a igreja, grande em número, o referido ministro do evangelho intimou cada um de seus doze discípulos a, na presença de todos, lamber o sal que havia colocado em sua mão e, ato contínuo, seus discípulos foram até ele e, cada um, lambeu um pouco do sal na mão do ungido.

Em Goiânia, um colega me explicou o ato do sal na mão. Disse-me que é o que se faz quando se deseja colocar arreio em cavalo rebelde. Coloca-se um punhado de sal na mão, leva-o até a boca do animal e, enquanto este está comendo na mão do dono, o arreio é colocado sobre o seu dorso, sem que ele reaja.

Jesus Cristo, conta a escritura, um dia, também, resolveu mostrar quem era o líder e de que maneira ele tinha de ser imitado: “Jesus, sabendo ... que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus, levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. ” (Jo 13.2-5; 13-16)

O nobre colega, em questão deveria ler mais esse texto, aliás, ele e a turma da qual ele faz parte, que vive a dizer, tirando do contexto, o verso: “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.” (1 Sm 15.23)

Quem cometeu pecado de rebeldia, senão o líder, que usurpando a autoridade de Cristo submete seus discípulos à humilhação?

Quem cometeu pecado de rebeldia, senão o líder, que usurpando a autoridade de Cristo obriga seus discípulos a satisfazer a seus caprichos e suas decisões espúrias? Soube que na Bahia, um homem considerado como digno por seus pares, contrariando os seus valores, levou sua igreja apoiar certa candidatura para não incorrer no pecado de rebeldia em relação ao seu discipulador, que, depois de impor-lhe esse, mudou de idéia quanto a que candidato apoiar, decidindo apoiar um ímpio, sabe os céus porque razão.

Líder cristão demonstra a sua liderança lavando os pés de seus discípulos e não pedindo mais dinheiro.

Líder cristão demonstra a sua liderança amando aos seus discípulos até o fim, a ponto de dar a vida por eles, e não pedindo melhores carros e casas.

Líder cristão é exemplo do que significa ser ovelha de Cristo

Líder cristão sabe, a exemplo de Cristo, que tudo o que tem e o que precisa recebeu e receberá de Deus, sabe que veio do Senhor e para Ele vai voltar, sabe quem é, porque é e para quem é, logo, não precisa de ninguém paparicando-o, nem autenticando a sua liderança

Líder Cristão não precisa de títulos e quando os tem não os usa.

Líder cristão é servo, é isso que mostra quão próximo ele está do Senhor Jesus Cristo.

Os demais são anátemas.

Ariovaldo Ramos
fonte: site do Ariovaldo Ramos

Tuesday, July 29, 2008

LEGISLAÇÃO E DIREITO

Os evangélicos e a criminalização da homofobia
Gilberto Garcia
Publicado em 28.07.2008


A Rede Boas Novas de Televisão - RBN, recentemente, promoveu um excepcional debate sobre tema: “A Criminalização da Homofobia”. Foi gratificante participar de tão democrático debate porque foi enriquecido pela presença de dois atuantes ativistas do movimento gay, os quais estavam cientes de que a RBN é uma televisão de direção evangélica.

Podemos perceber pelas intervenções a dificuldade de alguns dos telespectadores evangélicos em entender que o homossexual é um cidadão brasileiro, e que por isso, possui todos os direitos oriundos da Constituição Federal, que proíbe a discriminação de pessoas, qualquer seja a motivação, estando apto para usufruir todos os benefícios e obrigações legais.

Desta forma, o exercício de sua sexualidade é um tema privativo de seu interesse pessoal, não podendo a Igreja ter a pretensão de limitar esta sua opção de vida, impondo-lhe um padrão de vida bíblico próprio para os cristãos, que tem na Bíblia Sagrada sua regra de fé e prática.

Por outro lado, é interessante perceber também que os ativistas do movimento gay pretendem, através da aprovação do projeto de lei: 122/2006, que se encontra no Senado da Republica, concretamente cercear a liderança evangélica de propagar a mensagem bíblica alusiva a prática do homossexualismo, objetivando caracterizar referida pregação como apologia a discriminação dos homossexuais.

O assunto está na pauta da sociedade brasileira, inclusive porque, após as Conferências Estaduais, aconteceu em Brasília no último mês de julho a I Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, com os objetivos de: “[...] I - propor as diretrizes para a implementação de políticas públicas e o plano nacional de promoção da cidadania e direitos humanos de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais - GLBT; e II - avaliar e propor estratégias para fortalecer o Programa Brasil Sem ao Homofobia. [...]”, convocada e patrocinada pelo Governo Federal.

É vital estarmos atentos que é direito inalienável de cada cidadão brasileiro fazer a opção sexual que melhor lhe convier, devendo esta ser respeitada por todos, seja heterossexual, homossexual, bissexual, transexual, lésbica etc, já que são opções pessoalíssimas e protegidas constitucionalmente, por isso, altamente preocupante para a tradição jurídica nacional, a movimentação relativa a aprovação do projeto de lei que criminaliza a “homofobia”.

Daí a efetiva preocupação de que se aprovado o referido projeto de lei nos termos em que está proposto, os religiosos, especialmente os evangélicos e católicos, terão efetivamente cerceado seu direito constitucional de expressão seu pensamento ao propagarem sua fé na Bíblia Sagrada, que condena explicitamente a prática do homossexualismo, podendo ser processados e eventualmente condenados judicialmente por exporem suas convicções espirituais relativas ao ser humano, como macho e fêmea, criados por Deus, numa afronta a princípios constitucionais.

Temos percebido o pouco conhecimento do Projeto de Lei 122/2006, em trâmite no Senado Federal, por isso fazemos a divulgação para que os líderes religiosos tenham consciência do que o Congresso Nacional composto de representantes eleitos pelo povo está para votar, nos itens que mais afetam as Igrejas e Organizações Religiosas.

(...). Art. 2º A Ementa da Lei Nº 7.716, de 5 de Janeiro de 1989, Passa a vigorar com a Seguinte Redação: “Define Os Crimes Resultantes de Discriminação ou Preconceito de Raça, Cor, Etnia, Religião, Procedência Nacional, Gênero, Sexo, Orientação Sexual E Identidade De Gênero.”(NR)

Art. 3º O caput do art. 1º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.”(NR)

Art. 4º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 4º-A:“Art. 4º- A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta - Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Art. 5º Os arts. 5º, 6º e 7° da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passam a vigorar com a seguinte redação:“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público – Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos.”(NR)

Art. 6º Recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional - Pena: reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos. Parágrafo único. (Revogado).”(NR)“Art. 7º Sobretaxar, recusar, preterir ou impedir a hospedagem em hotéis, motéis, pensões ou similares - Pena: reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos.”(NR) (...)

Art. 7º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes art. 8º-A e 8º-B: “Art. 8º-A Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no art. 1º desta Lei - Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs - Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.” (...).

Destaque-se a recentemente manifestação do Poder Judiciário, como decidiu uma Juíza em Campina Grande/PB, que proibiu manifestações públicas contrárias ao projeto de lei, determinando a retirada de outdoors contendo a expressão: "Homossexualismo. E fez Deus homem e mulher e viu que era bom!", e ainda, de um Juiz, que está sendo acusado de discriminação por não ter autorizado a presença de menores em passeata gay.

A mídia tem denominado de “Combate a Homofobia” o Projeto de Lei do Senado: 122/2006, que fundamentalmente "determina sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas”, o qual foi aprovado pela Câmara dos Deputados, e sua iminente aprovação pelo Senado da República, nos termos em que está proposto, implicará no cerceamento da exposição de posicionamentos que as Igrejas Cristãs têm ao longo da história, com base na Bíblia, defendido no que tange a prática do homossexualismo.

Em nosso país temos construído uma sociedade pluralista e solidarista, que rejeita discriminação as pessoas, quaisquer sejam elas, inclusive, por raça, origem, religião, política, cultural, econômica, por opção sexual etc, devendo estes preconceitos ser rechaçados também por todos os cristãos, mas tendo estes o direito de expressar sua discordância com praticas anti-bíblicas, propagadas como normais pela sociedade hodierna.

Seguimos na divulgação do texto do Projeto de Lei, nos aspectos que mais interferem com a manifestação das Igrejas e Organizações Religiosas no país.

(...) art. 8º os arts. 16 e 20 da lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passam a vigorar com a seguinte redação: (...) “art. 16. constituem efeito da condenação: (...) v – multa de até 10.000 (dez mil) ufirs, podendo ser multiplicada em até 10 (dez) vezes em caso de reincidência, levando-se em conta a capacidade financeira do infrator; vi – suspensão do funcionamento dos estabelecimentos por prazo não superior a 3 (três) meses. (...)

Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero: § 5º o disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”(nr) art. 9º a lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 20-a e 20-b:

Art. 20-a. a prática dos atos discriminatórios a que se refere esta lei será apurada em processo administrativo e penal, que terá início mediante: i – reclamação do ofendido ou ofendida; ii – ato ou ofício de autoridade competente; iii – comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.”

Art. 20-b. a interpretação dos dispositivos desta lei e de todos os instrumentos normativos de proteção dos direitos de igualdade, de oportunidade e de tratamento atenderá ao princípio da mais ampla proteção dos direitos humanos. § 1º nesse intuito, serão observadas, além dos princípios e direitos previstos nesta lei, todas as disposições decorrentes de tratados ou convenções internacionais das quais o Brasil seja signatário, da legislação interna e das disposições administrativas. [...] § 3º se a injúria consiste na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero, ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.”(nr) [...]”.

Na medida em que o debate que tem ocorrido em todo o Brasil no que tange ao projeto de lei de criminalização da Homofobia, defendido ardorosamente pelo movimento dos homossexuais, que tipifica penalizando, especialmente, no cerceamento da liberdade do cidadão, sobretudo religioso, expor sua opinião pessoal contrária a "cultura gay", com fulcro em seus valores morais e espirituais, seria enquadrado, sob o prisma de discriminação por opção sexual.

Nosso país é respeitado mundialmente exatamente por enfrentar o desafio da construção de uma sociedade igualitária e de cultura pacifica, onde as pessoas buscam respeitar os posicionamentos uma das outras, por isso, estes necessitam ser exercidos nos limites da lei, à qual visa estabelecer os parâmetros de tolerância da convivência social, e ainda, numa perspectiva mais ampla de uma abordagem ética.

Ressalte-se que o fato da Igreja, enquanto Organização Religiosa, ser pessoa jurídica de direito privado, a obriga ao cumprimento de preceitos legais, ainda que estes atinjam o exercício de fé de seus congregados, inclusive no que tange ao espaço utilizado para o culto ser considerado um espaço privado de uso público, portanto, aberto as pessoas, mesmo as que não são membros ou fiéis.

Por isso, tanto a pregação de textos bíblicos que condenam a prática do homossexualismo, bem como, o cerceamento da expressão de afetividade entre um casal de homossexuais, mesmo dentro dos templos, e ainda, a exposição de idéias através de textos impressos contrários ao comportamento gay, poderá ser entendido pela autoridade policial, e ainda, pelo judiciário brasileiro, como apologia ao crime de homofobia, ensejando em penalização para os líderes religiosos como constante no texto do PL 122/2006.

Registre-se que, como conseqüência de sua aprovação do projeto de lei nos termos propostos, uma Igreja ou Organização Religiosa, ficará obrigada numa seleção de candidatos a admitir em seus quadros funcionários de orientação sexual contraria ao ensino da Bíblia Sagrada, como também, ficará impedida de demitir um empregado se este alegar que esta dispensa é oriunda de seu comportamento gay, o qual afronta a norma de crença que norteia esta instituição de fé, sob pena de fechamento temporário dos templos, multas altíssimas, e ainda, a prisão dos líderes.

A Constituição Federal de 1988 tem no prisma da dignidade da pessoa humana seu norteamento maior para aplicabilidade de seus preceitos, pelo que destacamos alguns contidos no artigo 5º, os quais se inserem nos direitos individuais e coletivos, e por isso, cláusula pétrea, ou seja, irreformáveis, como estabelecido pelo artigo 60 da Carta Magna, o qual proíbe o legislador, mesmo em caso de reforma constitucional de alterar referidos artigos.

Dispõe a Estatuto da Nação: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...]; IV - “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”[...]; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; [...] VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; [...].”, mas também nele está contido no Art. 1º, III [que] “a dignidade da pessoa humana”, é um dos princípios constitucionais basilares do país.

Certo é que nenhum direito é absoluto, e da mesma forma que existem preceitos garantindo que ninguém será discriminado por qualquer causa, também existem preceitos que asseguram a liberdade de expressão pelo cidadão brasileiro, em princípio trazendo a idéia de um conflito de direitos fundamentais contidos na Constituição Federal, encarregando o judiciário de harmonizá-los e dosar sua aplicabilidade no caso concreto, com base no Estado Democrático de Direito vigente no Brasil.

Já existem líderes evangélicos e católicos sendo processados mesmo antes da aprovação do projeto do Senado, por isso é tempo dos cristãos, que tem sua fé baseada na Bíblia Sagrada, primeiramente interceder para que o Senhor conceda aos nossos parlamentares em Brasília direcionamento do alto, bem como, fazer chegar aos representantes eleitos pelo povo de Deus, seu posicionamento contrário à aprovação deste projeto de lei: 122/2006, tão somente nestes aspectos que visam objetivamente cercear a expressão do posicionamento religioso dos cristãos, defendendo, outrossim, leis que penalizem de forma exemplar toda e qualquer odiosa discriminação em solo brasileiro.

Alertamos aos líderes religiosos brasileiros que é necessário adotar um posicionamento de respeito ao direito das pessoas fazerem a opção sexual que lhe for mais conveniente, e que elas tem a faculdade de expressar sua afetividade publicamente, ainda que, à entender daqueles, esta escolha e expressão afronte preceitos bíblicos que pregam, mas que, também é indispensável que os religiosos tenham resguardados o direito de livre expressão pública de opinião contrária a esta opção sexual, em função da ótica dos Escritos Sagrados defendida por eles, exatamente com base na Lei Fundamental do País.

Em última instância, se aprovado pelo Congresso Nacional, e sancionado pelo Presidente da República nos termos propostos, ter-se-á que apelar ao Supremo Tribunal Federal para que faça, como tem feito, respeitar a Constituição Federal do Brasil, à qual garante a todos os cidadãos brasileiros a liberdade de crença e de expressão, que no caso dos evangélicos, é assegurar o direito de continuar pregando sua fé, que Deus ama o pecador, a pessoa do homossexual, mas rejeita o pecado, que é a prática do homossexualismo, sem que isso implique na discriminação de pessoas, eis que as Igrejas recebem todos aqueles, que após a intervenção do Espírito Santo de Deus, tem uma experiência espiritual de transformação da vida, se tornando também cidadãos dos Céus.

“Bem aventurados os que observam o direito, que praticam a justiça por todos os tempos”. Sl 106:3
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com

Friday, July 11, 2008

NÃO DÁ PARA ESQUECER

Exatamente, como foi previsto há cerca de 60 anos...



É uma questão de História lembrar que, quando o Supremo Comandante das Forças aliadas

(Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, etc.),

General Dwight D. Eisenhower encontrou as vítimas dos campos de concentração, ordenou que fosse feito o maior número possível de fotos, e fez com que os alemães das cidades vizinhas fossem guiados até aqueles campos e até mesmo enterrassem os mortos.



E o motivo, ele assim explanou:

'Que se tenha o máximo de documentação - façam filmes - gravem testemunhos - porque, em algum momento ao longo da história, algum idiota se vai erguer e dirá que isto nunca aconteceu'.

'Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam'. (Edmund Burke)





Relembrando:

Ha poucos dias, o Reino Unido removeu o Holocausto dos seus currículos escolares porque 'ofendia' a população muçulmana, que afirma que o Holocausto nunca aconteceu...



Este é um presságio assustador sobre o medo que está a atingir o mundo, e o quão facilmente cada país se está a deixar levar.

Estamos há mais de 60 anos do término da Segunda Guerra Mundial.



Este email está a ser enviado como um alerta, em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos, e 1900 padres católicos resumindo;
(SERES HUMANOS)


que foram assassinados, massacrados, violentados, queimados, mortos à fome e humilhados, enquanto Alemanha e Rússia olhavam em outras direcções.



Agora, mais do que nunca, com o Irã, entre outros, sustentando que o 'Holocausto é um mito', torna-se imperativo fazer com que o mundo jamais esqueça.

A intenção de enviar este email, é que ele seja lido por, pelo menos, 40 milhões de pessoas em todo o mundo.
Recebi uma email, fiquei chocado com as informações e resolvi colocá-la aqui.


Seja voce também ciente e ajude a enviar o email para todos que forem possíveis. Traduza-o para outras línguas se for o caso!



REPASSE ESTAS INFORMAÇÕES...



Vai gastar apenas, um minuto do seu tempo a reencaminhá-lo.



Talvez você possa estar pensando que são imagens forte demais para repassar aos seus amigos!

Mas elas são reais e a verdade nunca deve ser escondida, e os inocentes jamais esquecidos!



Muito Obrigado!

Thursday, July 10, 2008

O flagelo da África

Para pensar e Orar.
A fraude eleitoral, a violência e a miséria no Zimbábue
resumem o fracasso da maioria dos países do continente

Thomaz Favaro
Alexander/Joe/AFP

Robert Mugabe, em campanha em Harare, e, abaixo, na África do Sul, fotos de vítimas da ditadura no Zimbábue: um ditador com muitos amigos
Gianluigi Guercia/AFP



O caos e a violência no Zimbábue podem ser examinados como uma metáfora dos flagelos que fazem da África o continente com a maior concentração de países miseráveis. No epicentro dessa devastação está um presidente larápio, sustentado por um discurso nacionalista e pela complacência de outros países africanos. Esse déspota é Robert Mugabe, presidente do Zimbábue desde a criação do país, em 1980, reeleito na sexta-feira passada num segundo turno em que era o único candidato. O ineditismo de uma segunda rodada com um só concorrente deve-se à truculência com que o governo investiu contra a oposição nos últimos dois meses. Depois de cinco semanas durante as quais se recusava a divulgar o resultado do primeiro turno (seu adversário, Morgan Tsvangirai, líder do Movimento para a Mudança Democrática, tinha vencido com 48% dos votos), Mugabe iniciou uma campanha de violência contra a oposição de dimensões raras vezes presenciadas fora da África. Tsvangirai foi preso várias vezes. Pelo menos 2 000 de seus partidários foram igualmente parar na cadeia. Outros oitenta foram assassinados por esquadrões da morte a serviço do governo. Mais de 200 000 pessoas tiveram de fugir de casa para escapar à perseguição. Às vésperas do pleito, num crescente frenesi de crueldade, as esposas de dois oposicionistas preeminentes foram mutiladas a facão e queimadas vivas. A retirada da candidatura de Tsvangirai, que se refugiou na Embaixada da Holanda, foi uma tentativa de interromper a chacina.
Robert Mugabe segue à risca a cartilha do déspota africano. O surpreendente é que continue a agir dessa forma sem ter se tornado um pária entre as nações do continente. Durante três décadas, ele enxugou todo vestígio de liberdade e arruinou o país. "Somente Deus, que me elegeu, pode me tirar daqui", disse Mugabe antes do segundo turno das eleições. O Zimbábue é o campeão mundial da instabilidade econômica. Nos últimos oito anos, movido por uma fúria de populismo racista, Mugabe tomou a terra de fazendeiros brancos e a distribuiu entre aliados políticos. A medida arruinou a agricultura. Em dois anos, a produção de cereais caiu 70% e a população passou a depender de doações externas. A taxa de inflação ultrapassa 165.000% ao ano. Com um índice de 80% de desemprego, milhões de zimbabuanos fugiram para a vizinha África do Sul em busca de vida melhor. Enquanto o país afundava na miséria, Mugabe cuidava de desviar para as suas contas no exterior os recursos vitais para o desenvolvimento. Muitos desses bens foram congelados nos últimos anos pelos governos dos Estados Unidos e da União Européia.
Os abusos foram tantos que até outros governantes africanos, que em geral olhavam para outro lado enquanto Mugabe roubava nas eleições, desta vez estão reclamando. Os presidentes de Zâmbia, Angola, Ruanda e Senegal criticaram as fraudes na votação. Desmond Tutu, o sul-africano ganhador do Prêmio Nobel da Paz, descreveu Robert Mugabe como "uma caricatura do ditador africano". Infelizmente, a onda de indignação não atingiu o presidente Thabo Mbeki, da África do Sul, que prefere uma "diplomacia silenciosa" a críticas abertas. A África do Sul é uma potência econômica e militar em termos africanos, mas se recusa a usar sua influência para conter os excessos do vizinho. Mugabe parece ter entrado na esfera de descrédito internacional pela qual já perambularam Mobutu Sese Seko, ditador que roubou 6 bilhões de dólares do Congo, um dos países mais pobres do planeta, e Jean-Bédel Bokassa, o centro-africano que se declarou imperador e, consta, tornou-se canibal. O rechaço a Mugabe não é o fim de uma espécie, apenas o ostracismo de um tirano que exagerou.


Issouf Sanogo/AFP


Soldados no Chade: estado falido
A complacência para com o presidente do Zimbábue durante tanto tempo diz muito sobre as raízes do fracasso social, político e humano da maioria dos países da África. Um ditador africano está livre para roubar e matar até que um desafeto tome, pela força, seu direito de roubar e matar. Uma extrema relutância em mexer nas fronteiras artificiais herdadas do colonialismo ou em violar a soberania dos países ajuda a paralisar a maioria das ações coletivas contra atrocidades na África. Mbeki vê Mugabe como um companheiro de viagem, devido ao apoio dado ao Congresso Nacional Africano durante a luta contra o apartheid. O discurso vagamente socialista de Mugabe também tem boa ressonância em ouvidos desavisados. Ele é um dos pais da independência africana. Nesse aspecto, sua trajetória foi similar à de muitos heróis anticolonialistas, convertidos em ditadores cruéis e cleptomaníacos.
A combinação de caos econômico, violência e falta de liberdade política é o que coloca o Zimbábue como um dos onze países africanos no topo da lista dos estados falidos. Esse ranking classifica as nações segundo critérios objetivos de estabilidade social, econômica e legitimidade política. Sobem na lista negativa aqueles em que as fraudes retiram legitimidade das eleições, a lei não sai do papel, os serviços públicos são ineficientes ou de má qualidade e a violência está fora de controle. "Em muitos desses países, a presença do estado não vai além da capital e de um punhado de pequenas cidades", disse a VEJA a cientista política americana Pauline Baker, presidente do Fundo para a Paz, nos Estados Unidos, organização que elabora o ranking, com a revista Foreign Policy. Na Somália, o primeiro colocado, não há governo desde 1991, quando o regime socialista desmoronou e clãs rivais passaram a disputar o poder. No Sudão, em segundo lugar, um genocídio é patrocinado pelo governo controlado por fanáticos islâmicos. O Zimbábue está na terceira colocação. A denominação de estado falido é uma constatação do presente e não uma praga do destino. A posição desonrosa pode ser creditada inteiramente na conta de Mugabe, o protótipo do clepto-presidente africano.

Fonte: Revista Veja

Monday, June 23, 2008

O DINHEIRO E VOCÊ: QUEM MANDA EM QUEM?

Não é interessante que a Bíblia trata com clareza, precisão e amplamente sobre o dinheiro e forma como devemos lidar com o mesmo? O próprio Jesus falou bastante sobre o dinheiro e nossa relação com ele. Grande parte dos problemas do mundo se estabelecem por causa do dinheiro ou devido ao que ele representa. Assim, faz-se necessário pensar, mesmo que rapidamente sobre o mesmo, afim de termos uma noção do propósito de Deus para seu povo.
Vale ressaltar ainda que não temos muitos ricos, no sentido de milionários, em nosso meio, mas temos muitos que almejam enriquecer. Então vejamos alguns princípios estabelecidos na Palavra para nós.

1. Jesus disse: Se não adoramos a Deus o aborreceremos e consequentemente adoraremos outro deus – e o dinheiro é o maior concorrente.
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24);
A palavra não frutifica em muitos corações devido ao fascínio pela riqueza. “Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera”. (Mc 4.18,19)

Paulo confirma. O dinheiro de fato é um deus, avareza (e o amor a ele) é idolatria.
Cl 3.5 “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria”;
Heb 13.5 “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”.

A adoração a Deus parte do pressuposto de que podemos descansar em seus braços tendo a plena convicção de que com muito ou pouco não nos faltará às necessidades básicas da vida.
“Por isso, [eu, Jesus] vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mt 6.25,26)

2. Paulo diz:
a. Querer ficar rico é cair em tentação, cilada, desejos insensatos e perniciosos e se afogar em perdição.
“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição”. (1 Tm 6.9)
E Salomão confirma: “Não te fatigues para seres rico; não apliques nisso a tua inteligência. O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo” (Pv 23.4; 28.20);

b. Aos ricos: não depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus.
“Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento;” (1 Tm 6.17)
E Salomão continua:
“Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir.” (Ec 5.12)

3. A sua vida não é medida pelo que você tem, mas pela forma com que você trabalha com os bens que tem. Sendo Senhor ou servo deles.
“Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós? Então [Jesus], lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.” (Lc 12.13...)

4. Não gasteis naquilo que não é essencial para a vida.
“Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.” (Is 55.1).

5. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, pode desviar o cristão da fé e levá-lo a enfrentar muitas dores devido ao seu apego ao dinheiro.
“Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. 11 Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” (1Tm 6.10)
Observe que o texto não diz que o dinheiro é a raiz de todos os males, não, mas o amor ao dinheiro. No cristianismo, via de regra, os males não são externos e sim internos, ou seja, procedem do coração, do interior do ser humano. Jesus então diz: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina.” (Mt 15.19-20).

Conclusão.
1. A forma com que você trabalha com o dinheiro revela onde está o seu coração. “Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21).

2. Onde e o quanto você gastar o seu dinheiro revela quanto amor você tem pela glória de Deus.

3. Se você não investe no Reino, você vai investir em alguma coisa e por vezes esse investimento é contra o Reino.

4. Deus pede a você para prová-lo quanto a consagração a Ele dos Dízimos e ofertas.
“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Ml 3.10).

5. A administração do dinheiro apartir de uma perspectiva Bíblica pode ser uma fonte de deleite em Deus e benção para ao Seu Reino.

Sunday, March 09, 2008

O extremamente radical e magnificamente dócil

Parece contradição de termos. É possível ser radical e dócil ao mesmo tempo? Como misturar água e óleo numa mesma vasilha? E como imaginar a personalidade do Bin Laden somada a tranqüilidade de Gandhi? O ímpeto radical de Hitler unida a serenidade de Madre Tereza de Calcutá? Ou ainda, a resignação de Fidel Castro com a brandura de Betinho ou Paulo Freire? É possível termos essa junção numa só pessoa? Não seria esquizofrenia, dupla personalidade?

Penso que não. Isso porque percebo essa força irredutível e o amor carinhoso e tranqüilo dentro de um mesmo personagem. Seu nome é Paulo, sua função Apóstolo e fazedor de tendas. Seu currículo? Meu Deus, quantas folhas precisamos para .... Senão vejamos.

O lado extremamente radical de Paulo diz:
• “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando ... prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fl 3.13-14);
• “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1 Cor 9.27);
• “Quando, porém, Cefas [Pedro] veio a Antioquia, [Eu Paulo] resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível.” (Gl 2.11);
• “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras.” (2 Tm 4.14);
• “E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus ... não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado. Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas; por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.” (2Cor 6.1-10);
• “Outra vez digo: ninguém me considere insensato; todavia, se o pensais, recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco. O que falo, não o falo segundo o Senhor, e sim como por loucura, nesta confiança de gloriar-me. E, posto que muitos se gloriam segundo a carne, também eu me gloriarei. Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos. Tolerais quem vos escravize, quem vos devore, quem vos detenha, quem se exalte, quem vos esbofeteie no rosto. Ingloriamente o confesso, como se fôramos fracos. Mas, naquilo em que qualquer tem ousadia (com insensatez o afirmo), também eu a tenho. São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São da descendência de Abraão? Também eu. São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas. Quem enfraquece, que também eu não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me inflame? Se tenho de gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.” (2Cor 11.16-30);

Eu não preciso tecer nenhum comentário sobre como Paulo descreve a si mesmo. Um homem extremamente radical. Na casta dos xiitas seria o líder. Contudo, a grande beleza e magnitude da obra de Deus na vida de um homem é que esta não se limita a uma faceta apenas da vida. Afinal, Deus sempre trabalha com um espectro enorme e maravilhoso de feixes que iluminam a vida de seus filhos e através destes os demais.

Senão vejamos a outra face de Paulo, o lado dócil:
• “A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.” (Rm 1:7);
• “Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados”. (1 Cor 4.14);
• “Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor.” (Fl 4.1);
• “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.” (Cl 3.12);
• “meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós;” (Gl 4.19);
• “Porque muito desejo ver-vos,” (Rm 1.11);
• “Porque não quero, agora, ver-vos apenas de passagem, pois espero permanecer convosco algum tempo, se o Senhor o permitir.” (1Cor 16.7);
• “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.” (1cor 15.10);
• “e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a circuncisão” (Gl 2.9);

A grande questão que se nos apresenta é: já vimos pela relação dos textos um Paulo extremamente radical que: a) avança sempre, não fica olhando para trás; b) Esmurra seu próprio corpo e o reduz a escravidão para não ser desqualificado; c) Resiste o apóstolo Pedro e seu discipulador Barnabé face a face, isso na presença de todos; d) Cita Alexandre como malvado e digno de uma taca divina; e) cita em dois relatos um currículo que deixaria qualquer propagandista da “teologia” da prosperidade completamente pirado. Isso porque estamos fazendo uma análise parcial.

Por outro lado, temos o Paulo magnificamente dócil: a) refere-se aos crentes como amados desejando-lhes a paz; b) Escreve para encorajar como a filhos amados; c) chama-os de santos, amados, minha alegria e coroa; c) instiga-lhe a revestirem de bondade, humildade, mansidão... d) por causa de seus filhos espirituais, sofre dores de parto; d) diz que deseja vê-los e permanecer com eles; e) entende que tudo que ele é, é, pela graça de Deus; e) Honra a Pedro, Tiago e João como colunas da igreja. Eis a face de um Paulo dócil, amável e extremamente preocupado com o bem-estar em Cristo de seus companheiros de caminhada cristã.

Entendo que Paulo conseguiu unir essas duas facetas porque entendeu e viveu dois conceitos que são os pilares da fé cristã – A graça e a glória. A graça é o que recebemos de Deus, a Glória é o que devolvemos a Deus. A graça revela nossa incapacidade, Deus amando o homem, a glória nosso privilégio, o homem honrando a Deus. A graça mostra a nossa fragilidade, a glória o brilho em nosso rosto por refletirmos a face do Altíssimo. A graça de Deus nos faz ver que não somos nada sem Ele. A glória nos atrai de forma que fazemos tudo que o honra, por Ele. A graça nos leva a não ser tão exigente com os outros, pois somos pecadores também, a Glória devida a Deus, nos faz enfrentar familiares, amigos e superiores com respeito e amor, mas ainda assim com firmeza, visto que importa obedecer mais a Deus que aos homens (At 5.9); A graça nos empurra para amar e cuidar do nosso próximo, porque recebemos cuidado, a glória nos leva a radicalizar não abrindo mão daquilo que é devido a Deus por nada nessa terra.

Logicamente que estes aspectos da fé cristã andam juntas e não há como separá-las de forma radical, mas não considerá-las como espectros diferentes da mesma luz, leva-nos a extremos como os que vivemos hoje. Uma multidão preocupada somente em receber de Deus. Olhando-o como nosso servidor, e de fato Jesus veio nos servir (At 17.24,25; Is 64.4; Mc 10.45; Lc 12.35-37) e ainda o faz, mas todo serviço realizado a nosso favor tem como objetivo produzir a Glória de Deus. “invoca-me [eu invoco] no dia da angústia; eu te livrarei [Deus me livra], e tu me glorificarás [eu o glorifico]”(Sl 50.15). Assim vivemos um cristianismo antropocêntrico e não cristocêntrico. Queremos graça demais (como se a graça já não fosse o tudo...) e anulamos a glória devida a Deus. Miramos nosso umbigo e esquecemos a face do todo poderoso. Conhecemos a terra e esquecemos o céu. Arraigamos nas ínfimas glórias mundanas e tratamos com desdém o peso de glória que será revelado na consumação. Como crianças ingênuas ficamos brincando com a lama produzida pelo esgoto da favela, rejeitando o convite para deliciar numa linda praia em pleno verão.

Lutero foi radical quanto a glória de Deus e no auge das lutas travadas na época da reforma disse: “paz se possível, mas a verdade a qualquer custo”. Já ouvimos inúmeras vezes “em questões de relacionamentos adapte-se, em questões de princípios seja sólido como uma rocha”. Essa verdade deve atingir nossa vida, não podemos abrir mão da glória de Deus. Nascemos para isso, devemos viver assim, glorificando-o em tudo, “portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1cor 10.31). E precisamos até na nossa partida para a glória eterna glorificá-lo. Seja partindo numa linda noite de sono ou na ardente fogueira como aconteceu com inúmeros de nossos antepassados que até nessa circunstancia glorificaram ao Deus Bendito.

Que o Senhor Jesus Cristo, a Glória de Deus, por sua graça, ache em nós o que não encontrou naqueles de seu tempo que não o confessaram: “porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus”, (Jo 12.43).

Heliel carvalho

Thursday, March 06, 2008

Wednesday, February 13, 2008

SEM DESCULPAS

ESSA SEMANA RECEBI UM EMAIL DE UMA AMIGA COM UMA MENSAGEM IMPACTANTE. ENTENDI QUE NÃO TEMOS DESCULPAS PARA DEIXAR DE VIVER, AMAR, AJUDAR OS OUTROS, E ESPECIALMENTE PARA DEIXAR DE RECONHECER DEUS E SEUS IMENSO AMOR E CUIDADO POR CADA UM DE NÓS. INCLUSIVE AO NICK QUE APROVEITA A VIDA MELHOR DO QUE MUITA GENTE....

VEJA.
http://javiersdv.multiply.com/video/item/13

Monday, February 11, 2008

CUIDADO, CUIDADO!!!



É interressante se não for proposital, que o primeiro evangelho, Mateus, traz como o primeiro mandato de Jesus a ordem: “arrependei-vos”. Palavra esquecida em nossos dias. Palavra sem significado para muitos. Indefinida para outros. Palavra que precisa ser restaurada em nosso meio, evangélico, e não só neste, mas se é aqui que labutamos, que comecemos por aqui. Palavra que significa: a volta completa do homem completo para Deus. O resgate da palavra, seu conteúdo e acima de tudo seu efeito sobre nós é urgente e necessário.

O ser humano desde a queda e mesmo antes dela, tem a mania da independência, da autonomia. Se não fosse assim, não teriam pecado. Temos a desgraçada tendência ao desejo de ser como Deus, mesmo sabendo de antemão que nosso reinado seria uma catástrofe. E em nossa sociedade o apelo para sermos deus é maior ainda. Existe uma voz inaudível, frases ilegíveis e uma atração imperceptível, porém sendo a voz, as frases e a atração muito reais, tentando nos seduzir o tempo todo para pensarmos, imaginarmos e agirmos de conformidade com o príncipe deste século. Há uma mágica no ar tentando nos tragar. O desafio de temermos a Deus a cada dia é muito maior e mais intenso do que podemos suportar, é preciso uma ação sobrenatural, do Espírito Santo, para mantermos na caminhada sem sermos iludidos. A Bíblia diz mesmo, que nos últimos dias se o Senhor não tivesse abreviado os tempos ninguém se salvaria (Mc 13.20).

Agora minha maior dor e temor não são pelo mundo, ou diríamos pela sociedade. Esta tem claramente definido que não quer compromisso com Deus, não está nem aí para a Palavra e seus princípios. A questão é com aqueles que se denominam povo de Deus. Quando percebo que estes amam mais a felicidade do que a fidelidade. Mais a benção do que o Senhor das bênçãos. Mais a paz do que a verdade. Mais a grana na mão do que a fé no coração, que leva a confiar que Deus sempre dará o necessário. Mais a glória do mundo, do que a glória de Deus, apesar de se falar desta constantemente. Amam mais a luxúria do que as pessoas. Mais os homens do que Deus. Mais o marketing do que a evangelização pessoal. Mais as estratégias humanas que os princípios da Palavra. Então percebo o quão equivocado estamos no nosso blá-blá-blá.

Veja bem, apesar de anticristão, ainda é fácil traçarmos esse perfil olhando para a casa do vizinho, para a denominação que não a nossa, para o ministério do outro lado do bairro, mas o ataque cardíaco se instala quando se percebe estes traços no amigo, no colega de ministério, no cônjuge, nos companheiros íntimos de caminhada. Aí, nesse ponto, a vontade é de se deitar ao chão e chorar até perder todo líquido do corpo. Isso por que, não existe nada mais incoerente do que chamarmos Jesus de Senhor e Salvador e usá-lo, ou achar que assim fazemos, para nossas próprias bestialidades. Como verdadeiramente afirmou alguém honesto o suficiente para entender e apesar disso ter a coragem de rejeitar conscientemente o cristianismo: “o povo não gosta de Deus, gosta de religião”, Nietzsche.

Enfim, concluo que falta no meio do povo de Deus, Temor a Deus. Falta medo de Deus, isso mesmo, medo do Todo-Poderoso - O Senhor dos Exércitos. É necessário reavivarmos em nossa memória diariamente que um dia todos nós vamos comparecer perante o santo, justo e perfeito tribunal de Deus. E ali não importará o que pensam os homens. Não interessa o tamanho do tão propalado “ministério”. O quanto de livro se escreveu e vendeu, ou, quantas pregações se realizaram nos meios de comunicação. Ali não haverá meio de se fugir nem fingir, muito menos abafar os casos. Quem dirá comprar o juiz.
Naquele momento nossos atos serão mostrados e mesmo que eles sejam atos bondosos em si, se a motivação não foi verdadeiramente a glória de Deus, serão como absorventes depois de usados por mulheres menstruadas. É preciso ponderar para que não sejamos como a jumenta de Balaão, que apesar de usada por Deus, não tem parte no seu reino (Nm 22.28).

Vivemos numa época em que as pessoas acham que por pronunciarem palavras como: “Deus”, “benção”, “paz do Senhor”, “sou evangélico”, está tudo bem. Cuidado. Jesus disse aos religiosos de sua época por não se arrependerem “meretrizes e publicanos vos precedem no Reino dos Céus” (Mt 21.31,32).
Achamos que se participarmos da campanha tal, se tivermos nosso nome registrado na membresia de alguma igreja, se formos ovelhas do pastor, bispo ou apóstolo “do poder”, se em nosso DNA estivermos ligados aos reformadores, se conhecemos uma doutrina a fundo, mesmo que não a vivamos, enfim, achamos que estaremos livres de tudo e de todos e até de Deus. Não. Não. Não.

Todos esses elementos não levam a absolutamente nada, se não for baseado nos pressupostos e motivações corretas diante de Deus. Assim como o povo de Israel foi derrotado inúmeras vezes por não temer o Deus da Aliança, mesmo tendo a Arca da Aliança em sua terra. Assim também, nosso povo está tremendamente enganado por achar que usando o nome de Deus e suas coisas estarão livres das noites frias da vida e acima de tudo do julgamento final. Cuidado!!!

Enfim, que Deus tenha misericórdia de nós e nos faça mais arrependidos e menos arrogantes. Na certeza de que: “para os filhos dos homens que nEle confiam, a Sua misericórdia sempre triunfará sobre a justiça”, A. W. Tozer.

este artigo será publicado no site guiame
http://www.guiame.com.br/m5.asp?cod_pagina=1526&sts=2

O filtro e laboratório da vida privada e social I

Nada pode parar um homem com atitude mental correta de alcançar seu alvo; nada na terra pode ajudar o homem com atitude mental errada. Thomas Jefferson

Tenho pensa do nos problemas que afligem nossa geração. Aqueles que têm ceifado de forma devastadora, porém paulatina e lentamente inúmeras vidas dos mais diferentes níveis sociais, econômicos e espirituais e das mais diferentes formas possíveis.
Analisando da perspectiva humana, dentre tantas questões que poderíamos levantar percebo que, a raiz do problema está na ausência do uso da razão. Pensadores exímios já escreveram sobre o tema. Francis Schaeffer intitulou seu livro como: “A morte da razão”; John Stott: “crer é também pensar”, Gordon Macdonald trata da questão em um capítulo do livro: “ponha em ordem seu mundo interior”, para citar somente três deles. E o problema atual reside aqui. Ele atinge a mente, que é exatamente o filtro e ao mesmo tempo o laboratório por onde passam e de onde surgem as melhores idéias que conduzirão nossa vida, privada e social, ou os piores pensamentos que esmagarão sonhos e histórias, assim como as enormes e pesadas pedras de moinho trituram o pobre grão de milho.
De fato, a arte de pensar está morta ou envenenada, ou ainda entorpecida e no mínimo, bastante distorcida. Afinal ela não precisa estar morta, se somente tiver uma pequeno desvio em seu princípio, a semelhança de um lançamento de um foguete, terá seu trágico resultado ao chegar, e se chegar, no destino. E nesse quesito sofrem de forma mais intensa a juventude que nasceu numa era tresloucada. E se nossa geração não aprender a ler bons livros, conversar com pessoas inteligentes, refletir sobre a vida ou viajar para conhecer outras culturas e povos, não terão capacidade de ponderar sobre nossa realidade. E sem diagnóstico não há tratamento correto.
Assim, tento levantar alguns pontos para começarmos a pensar nos fatores que trouxeram-nos até aqui e nos faz permanecer onde estamos:
1o O misticismo característico de nossa era. É simples de se ver. Passe em qualquer livraria e perceba a quantidade de livros, revistas e objetos dedicados ao misticismo: anjos, gnomos, amuletos, dicas de astrólogos, entre outros. Para efeito de análise, perceba também no âmbito mundial que foram nos países protestantes, onde se condenava tal misticismo, e não nas terras não cristãs onde mais a mente (ciência como tal) se desenvolveu. A Europa em oposição ao Egito, Índia e América do norte em oposição ao Iraque, Afeganistão, china, etc. A lógica permanece: porque raciocinar se o mundo está enfeitiçado ou no mínimo determinado por tais deuses? Se a lua controla e dita meu destino?
2o A pornografia. A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento, diz-nos a Bíblia (Os 4.11). As bancas de jornal, juntamente com as locadoras de filmes e ainda algumas entradas de cinema, via de regra, são verdadeiros prostíbulos virtuais colocados e esparramados como uma praga por todos os cantos de nossa cidade. Em São Paulo, por exemplo, ao usar um orelhão, você tem inúmeras opções de telefones expostos em etiquetas para contatar tanto homens como mulheres se oferecendo para a prostituição. Sem contar ainda que vivemos no país mais sensual do planeta, até nas igrejas, as vezes é complicado para as pessoas se concentrarem em Deus na adoração, visto que os “adoradores” se vestem para atraírem a atenção a si. Seria impossível imaginar tais situação num país muçulmano. Como pensar e agir sensatamente se tudo me leva conduz a sensualidade extrema que mata meu raciocínio?
3o A televisão. Esta juntamente com seus adereços: DVD, Vídeo Game, matam a imaginação e suga a racionalidade, além, de ditar padrões absurdos, formar valores, distorcer raciocínios e a anular a possibilidade de manter a atenção concentrada por mais que alguns poucos minutos. Uma coisa é ouvir uma música e imaginar situações e lugares a partir da letra e melodia, outra bem diferente e ouvir a mesma música depois de assistir o clipe, ou seja, você se lembrará do que viu. Onde está a criatividade? A imaginação? E se falarmos dos jogos que na maioria das vezes tratam de morte, violência, luta, guerras? E as novelas que induzem seus seguidores virtuais a torcerem pelo pilantra, pela vadia, pela traição, desde que seja o personagem principal? A maior arma do diabo é não deixar que pensemos por nos mesmos iluminados pelo Espírito Santo.
4o A quantidade de informações superficiais e inúteis. A maior dificuldade hoje não é necessariamente levar o povo a ler, as pesquisas dizem que os brasileiros estão lendo mais, a dificuldade, é conduzi-los a boas leituras. A. W. Tozer recomenda: “não procure saber coisas que não lhe sejam úteis”. Engraçado as revistas que mais vendem são as de fuxico. Eu não entendo. Qual a utilidade de saber da vida dos artistas e “famosos”? Que proveito terei em saber quem está com quem? Qual tipo de casa mora ou que roupa veste? Quem irá para o paredão do BBB? Querido, por amor a Deus e a você mesmo, cuide de seu tempo com leituras mais preciosas, a vida é curta para viver na insensatez e longa o suficiente para vivê-la sabiamente. Tozer, continua a nos instruir: “leia menos, mas leia mais daquilo que é importante para a sua vida interior. Jamais permita que a sua mente fique dispersa por muito tempo. Chame para casa os pensamentos errantes.”
5o A pregação da igreja virtual. Vida de regra esta apresenta um Deus de magia e não de milagres. Com um culto antropocêntrico ao invés de cristocentrico. Um Deus preocupado com unhas encravadas e não com os grandes problemas da humanidade. Um Deus que veio para nos deixar satisfeitos, se é que é possível e para dar tudo o que queremos. Um Deus que não exige submissão, muito menos adoração. Uma religião de templo que não permeia a fábrica, escola e o lar. Uma religião do corpo e do aqui e agora e não da interioridade e do Novo céu e nova terra. Um Deus sem ira. Com disse Richard Niebuhr: “um Deus sem ira trouxe homens sem pecado a um reino sem juízo, por meio das ministrações de um Cristo sem cruz”.
Poderíamos pensar em outros aspectos como: a música, os lares destroçados, professores desestimulados, as amizades complicadas e outros fatores que nos afastam de uma racionalidade sadia, mas deixemos para um próximo artigo. Até aqui o que pretendemos é que no mínimo o diagnóstico nos leva a perceber o quanto estamos engendrados num sistema terrível que nos conduz a morte da razão. Lutemos arduamente para sair desse cemitério que já cheira a mal. Como brada o profeta inspirado pelo Espírito: “Desperta, o tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5.14).

Este artigo será publicado no Site Guiame.
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Friday, February 01, 2008

ADULTOLESCECIA



Nas paginas amarelas da Revista Veja, de 23/01/2008, há uma entrevista com João Guilherme Estrella, protogonista do livro “Meu nome não é Johnny”. Livro que virou filme. Comentando sua vida, Estrella, que era usuário e traficante de drogas diz que só começou a preocupar com sua situação aos 28 anos. Então o Jornalista pergunta: o que exatamente o atraía [nessa vida]? “... O principal deles, pela minha experiência, é que elas [as drogas] representam à extensão da adolescência”.
Dias atrás recebi um e-mail interessante que tratava de um fenômeno existente já algum tempo em nosso meio, porém pouco percebido. O fenômeno é denominado Adultolescencia. Termo cunhado por Christian Smith, professor de sociologia de Notre Dame. Para Smith a Adultolescencia é a postergação da adolescência, ou a adolescência estendida. O atraso da maturidade que tem avançado até aproximadamente a faixa dos 30 anos de idade. Acontece quando a pessoa é um adulto na idade, mas ainda adolescente na vivência e especialmente na ausência dos compromissos básicos da vivencia de um adulto. O relato acima exemplifica a adultolescencia.
Agora, o que tem levado ao atraso da maturidade? Segundo Smith, há pelo menos 4 fatores. O primeiro é a crescente busca de educação e consequentemente um maior tempo da vida sendo gasto nos estudos o que dificulta o engajamento em outros compromissos. O segundo, o atraso nos casamentos, produto das ultimas décadas. Na América do norte, a título de exemplo, entre 1950 e 2000 a média de idade dos casamentos para mulher subiu de 20 para 25 anos. Para o homem durante o mesmo tempo subiu de 22 para 27. O mais agudo aumento de ambos se deu depois de 1970. Meio século atrás o sonho era: fazer segundo grau, casar, estabelecer-se, ter filhos e iniciar a carreira á longo prazo.
O terceiro fator, que retarda a maturidade é a transformação na economia global e a instabilidade na carreira profissional. A maioria dos jovens sabe que necessitam de uma gama quase infinita de ferramentas para serem colocados no mercado de trabalho. E ainda assim, não tem a certeza de que permanecerão nele. E por último e como decorrência destes, o financiamento feito pelos pais aos filhos já adultos ou adultolescentes.
Para o teólogo John Piper, esse quadro da adultolescencia que se dá na faixa entre 18 e 30 anos produz pelo menos: a exploração da identidade, instabilidade, ensimesmamento, prisão no indefinido e também senso de possibilidades, oportunidades e esperança sem igual.
A minha questão é: o que podemos fazer para sair desse quadro de retardamento da maturidade e consequentemente adiamento em assumir compromissos?
1. Busque-entregue-se ao Eterno (Mt 6.33; Sl 37.5). Deus é o mais interessado em nosso desenvolvimento pleno. Buscá-lo e ou entregar-se a Ele tem a ver com posicionamento, não necessariamente com realizações. Com fé mais do que com obras, com redirecionamento mais que ativismo. Enfim, a entrega completa a Deus é a sintonia que mantemos com Ele em tudo o que fazemos. Depois de nos voltarmos a Ele o objetivo das ações diárias é Sua glória e o bem do próximo. Isso é sinônimo de maturidade, buscar acima de tudo a glória de Deus, e está direcionará as demais ações da existência;
2. Comprometa-se com seus parceiros (as). A capacidade de comprometer-se já significa maturidade ou no mínimo o primeiro degrau dessa grande escada. Amar e comprometer-se são sinônimos. Assim, comprometa-se com seus parceiros de Fé. Viva intensamente seus relacionamentos fraternais em Cristo. Ame e envolva em sua igreja. Comprometa-se com seus parceiros de trabalho. Seja amigo verdadeiro, se não forem cristãos, melhor ainda, através da amizade sincera, baseada nos princípios da Palavra, você poderá ser um forte testemunho a eles. Comprometa-se emocionalmente com alguém. Não fique esperando a pessoa perfeita, até porque se encontrar você pode estragá-la, contudo, ao perceber a pessoa do sexo oposto (de agora em diante, vamos ter que ressaltar isso), com princípios cristãos e um possível cônjuge no futuro e ainda havendo correspondência nos sentimentos, comprometa-se no mínimo a gastar mais tempo para conhecê-lo (a).
3. Desenvolva a interdependência familiar. Interdependência significa: nem dependência, nem independência, mas ter a capacidade de ser independente e optar por uma dependência madura. O atraso da maturidade ocorre pela dependência ou independência exagerada. Existem jovens tão imaturos que, estando morando longe de casa, ligam para seus pais, objetivando perguntar-lhes sobre o que fazer, visto que a unha do pé quebrou. Outros, por outro lado, não vêem a hora de sair de casa para viverem totalmente sozinhos e independentemente irresponsáveis. Os dois posicionamentos estão agindo e reagindo como crianças. O equilíbrio está em buscar a independência o quanto antes possível, no aspecto econômico, emocional, e organizacional e manter a interdependência afetiva, ou seja, o carinho, respeito e contato. No caso das situações parecerem impossíveis de se resolver, então, o mesmo deve buscar um apóio mais intenso de familiares, amigos e líderes religiosos sérios.
Finalizando, pelas situações que nosso mundo enfrenta, na adultolescencia talvez seja difícil não entrar, mas é impossível nela ficar e ser saudável, e ainda, é bem possível dela sair.

Heliel Carvalho

Não sois máquinas, homens é ....



Experimentamos hoje as maiores transformações ocorridas em toda história no menor espaço de tempo possível. Basta olharmos para os meios de comunicação. A 50 anos atrás seria impossível falar com alguém em outra parte do mundo em tempo real e de qualquer lugar. Hoje isso é possível através do celular. O que dizer então de termos imagem e áudio nas comunicações? Os satélites proporcionaram isso. E a alimentação? Hoje não existe mais a idéia de saborearmos algumas frutas somente em determinada época do ano. Você pode comer praticamente qualquer fruta em qualquer época do ano em qualquer lugar do planeta que tenha condições econômicas para isso.
Percebemos em nosso mundo, mudanças que trazem benefícios maravilhosos e problemas terríveis. Dentre os problemas, um dos que considero pior é a despersonificação do ser humano. Este se dá pelo esfriamento do amor e conseqüente ausência de relacionamentos. Primeiro com o criador fonte de todo amor e segundo com o ser humano local onde se evidencia o verdadeiro amor recebido de Deus. Pois se alguém diz que ama a Deus a quem não vê e não ama a seu irmão que está do lado, como pode amar a Deus?
Se o planeta terra é o palco onde expressamos o amor de Deus à raça humana e o meio são os relacionamentos, então estamos em problemas, visto que, a cada dia temos um número maior de pessoas aglutinadas em pequenos espaços com grandes possibilidades e mais isolados e solitários nos sentimos. E a tecnologia criada para ajudar a manter contatos com pessoas a distância e com baixo custo, tem se tornado um inimigo daqueles que vivem próximos. E ao invés de disponibilizarem mais tempo para relacionamentos, tais pessoas tem vivido enclausurada em frente ao amigo despersonalizado e inseparável - o PC - o Computador pessoal.
Analise por exemplo os programas de bate-papo: Messenger, Skype, Voip e chats, dentre outros. Ao relacionarmos com outras pessoas a partir destes, em primeiro lugar não estamos de corpo presente. O olho no olho, o toque tão mágico, ou melhor, tão milagroso, o cheiro, a expressão facial e corporal que se torna o intérprete e dão significado real as palavras. Segundo, não temos a atenção dispensada exclusivamente a quem você se dirige. Isso pode acontecer também numa conversa entre duas ou mais pessoas sem os intermediários, computador, telefone, entre outros, contudo é muito mais difícil não estar presente neste ambiente pessoal.
Em terceiro lugar, normalmente enquanto você tecla com alguém, realiza duas, três ou mais atividades ao mesmo tempo, a não ser que você conscientemente se disponibilize somente para o bate-papo. Existe maior falta de respeito para com quem fala? E as inúmeras vezes que as falhas no meio (PC, internet, energia) interrompem a conversa e ficamos sem saber se a pessoa nos deixou na mão, ou se foi uma falha rotineira. Seria complicadíssimo e quase impossível tal situação acontecer num relacionamento de corpo presente.
Gostaria então de dar dicas aos “independentes”, aos filhos e aos pais. Aos “independentes”, aqueles que estudam ou trabalham fora e por isso vivem sozinhos diria a vocês que devem estar atentos e mui responsavelmente pensar sobre tais questões para não virarem máquina, cheio de impessoalidade, sentimentos confusos e depressivos, ausência de compaixão e posteriormente com dificuldade nos relacionamentos da vida profissional, familiar, eclesiástica e amorosa, especialmente. Sabemos que hoje as empresas demitem mais funcionários por inabilidade relacional do que por incapacidade profissional.
Aos filhos. Vocês que têm pais ou amigos que os ajudam a não ficarem viciados em tais meios, precisam vê-los como parceiros e não como podadores de prazeres, para que vocês não pareçam um zumbi, conectado com o mundo, mas desconectado da vida.
E aqueles que responsavelmente cuidam de filhos, sobrinhos, parentes e afins precisam ver os benefícios e malefícios que a tecnologia traz. Assim sendo, saberão o limite do uso do computador e ou mesmo dos videogames, que os considero mais maléficos ainda, se não usado dentro dos conformes.
As gangues, grupos e tribus que hoje se formam e saem em busca de relacionamentos, mesmo que com motivações e pressupostos totalmente deturpados são, creio eu, uma reação aos relacionamentos vazios, despersonificados e robotizados de nossos dias. Com dizia Paulo Freire, estamos vivendo a coisificação do ser humano.
Precisamos nos cuidar. É necessários termos limites, tomar uma decisão radical de optarmos pelo coerente, pela vida em comunidade, apesar de todos dificuldades que esta carrega, contudo nenhuma dificuldade inerente a esta é pior que o isolamento e despersonalização da outra.
Não sois máquinas, homens é que sois. Nos advertia chaplim e o grito ainda vale para hoje.

postado no site Guiame:
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Tuesday, January 29, 2008

PÉ NA TERRA, CABEÇA NO CÉU


Pé na terra, cabeça no céu. Você é grande heim?...

Nosso irmão Pedro escreve em sua primeira carta aos “eleitos que são forasteiros”. Quatro palavras que podem direcionar e mudar muita coisa em nossa vida.
Com a palavra “eleitos” ele está se referindo as pessoas que foram escolhidas, amadas, abençoadas e seladas por Deus, em Jesus, para a vida eterna. Estes não sofrerão condenação, mas já passaram da morte para a vida e tem seu bilhete carimbado para a eternidade. Segurança maior do que esta não há. Jesus confirma esta idéia dizendo assim: “todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” Jo 6.37.
Agora, por forasteiros ou estrangeiros, ou ainda peregrinos, Pedro quer nos dizer que somos cidadãos de dupla nacionalidade. Habitamos na terra, mas habitaremos no céu. Vivemos aqui com os referenciais de lá. Temos um DNA de nossos ancestrais, contudo nossa geração aconteceu desde os tempos eternos. Francis Schaeffer diz que o verdadeiro Cristão vive na terra a partir do referencial que viu nos céus quando morreu para si mesmo e ressuscitou em, e, para Jesus.
Ainda dentro desse foco nosso Senhor nos ensina a orarmos assim: “Seja feita tua vontade na terra como é feita no céu”. Viver aqui com os referenciais de lá. Quem assim procede enfrenta as lutas e os sofrimentos sem auto piedade e percebe neles o amor de Deus e o caminho para forjar o caráter gerando dependência dEle. O serviço da pessoa com tal perspectiva é feito com excelência, visto ser o alvo à glória de Deus. A vida passa a ser vivida de maneira plena, ou seja, vai além de comer, beber, vestir e ter, passa a ser repartida, pois está fundamentada no ser. Desta forma, estudos, grana, sexo, bens materiais, fama, poder, entre outros, não deixarão tal indivíduo neurótico, visto que, algumas destas coisas são boas se feitas dentro dos parâmetros divinos e para sua Glória. Todavia, não são e nunca serão fins em si mesmos, mas meios para cumprirmos os maravilhosos sonhos de Deus preparados para nós desde antes da fundação do mundo.
Aquele que entende que não tem morada fixa e permanente aqui, viverá melhor, pois os referenciais são outros. Vive cada detalhe desta sombra baseado na realidade da verdadeira morada. É claro que terá de ter cacife para agüentar a pressão.
A conclusão é simples. Amemos de todo o coração ao nosso Senhor Jesus enquanto aqui vivermos. Amemos o nosso próximo. A vida passa e passará como um piscar de olhos e para aqueles que não amam a Jesus aqui na terra, como bem expressa C. S. Lewis, até o céu será um inferno. “Se as pessoas preferem viver esta vida sem a comunhão e a obediência a Deus, então até o céu seria um inferno para elas!”
Sejamos cidadãos dos céus com os pés na terra e cidadãos da terra com a cabeça no céu. A maneira certa de frutificarmos enquanto aqui estivermos e desfrutarmos da colheita, e ao mesmo tempo sermos re-colhidos, quando lá chegarmos.

Postado no portal www.guiame.com.br
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