Monday, December 13, 2010

Pondo os pingos nos i’s

Com a entrada do pecado no mundo, a distorção de valores tomou conta do ser humano. Talvez, essa seja a maior evidência do poder e influência da queda sobre a humanidade. Senão vejamos como distoamos do propósito original do Criador acerca de nossa existência.

* Deus nos criou como reis da criação, não como admistradores ou mesmo escravos de mesquinharias e futilidades frívolas.
* Deus nos deu a mente para refleti-lo e raciocinar no que há de mais excelente no universo e não o estomago para direcionar-nos.
* Deus nos deu o coração, centro de nosso ser, como meio de relacionar com Ele, não para ficar ansioso com carro, comida, futuro dos filhos, viagens e coisas afins.
* Deus nos deu o dinheiro para ser nosso escravo, utilizado em nosso benefício e do nosso próximo, significando com isso serviço ao Reino, não como nosso Senhor; As finanças devem servir-nos, não limitar-nos e nunca para exaltar-nos oprimindo os que não o tem;
* Deus nos deu recursos para servir de benção, não para nos limitar;
* Deus aumenta nossas posses mostrando que Ele nos ama, mas espera ver o quanto amamos sua glória distribuindo-os proporcionalmente aqueles que necessitam, ao contrário, de acumularmos tesouro onde a ferrugem corroe e o ladrão rouba.
* Deus nos deu trabalho para que como seres ativamente redentivos e receptivamente criativos possamos manifestar sua beleza em tudo, termos sentimento de utilidade e produzir bens que abençoem o mundo, não em primeiro lugar como meio de sustento, pois os pássaros e muitos andarilhos não trabalham e se alimentam.
* Deus nos deu todas as coisas como meio de glorificá-lo, não para sermos aprisionados por elas.
* Deus conduziu o mundo para que toda tecnologia e meio de comunicação contribuísse para que o Seu bendito evangelho chegasse até os confins da terra, não para que fosse mais um meio de perder-nos novamente no meio de uma rede infinita de superficialidades.
* Deus nos deu o conhecimento maravilhoso de sua soberania, poder, graça, salvação, redenção, justificação, cancelamento da culpa e tudo mais para que fossemos livres para pensar no que é essencial, não como desculpa para sermos irresponsáveis, acomodados e amorais.
* Deus é maravilhoso e nós devemos nos posicionar diante dele em fé, coragem e uma vida santa e irrepreensível, usando todas as coisas para estender a Sua supremacia sobre todas as coisas a fim de atingir a todos os povos com a alegria que só o evangelho traz, através de nosso Senhor Jesus e no poder do Espírito Santo.
* Deus é bom, nós é que complicamos as coisas.
Eis o que tão-somente achei [diz o sábio ao procurar a sabedoria]: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias. (Eclesiastes 7:29)

Heliel carvalho - 13/12/2010

Thursday, October 21, 2010

QUE TIPO DE FORMAÇÃO A IGREJA PROPORCIONA?

Na introdução do livro “O plano mestre de evangelismo”, de Robert E. Coleman, a primeira frase é no mínimo interessante. Veja: “‘Os filósofos’, segundo Karl Marx, ‘tão somente tem interpretado o mundo diferentemente; o ponto, contudo, consiste em transformá-lo’”. Que verdade impressionante! Ela é valida essencialmente para a igreja. A grande questão da igreja não é apresentar filosofias, ainda que tenha a melhor delas. Não é tornar-se um clube, ainda que ela tenha a possibilidade de ser o melhor lugar para ser/estar. Não existe para ampliar seu rol de membros, ainda que se viva isto acontecerá. Não existe para arrecadar fundos e ampliá-los, ainda que se usados para a expansão do reino, estes virão. O fato é que a igreja existe para transformar pessoas a imagem do Filho de Deus (Rm 8.29). Imagem perdida na queda (Gn 3), que pode ser revertida progressivamente a medida que Cristo é formado em nós (2Cor 3.18). Por essa razão, pessoas como o apóstolo Paulo sofrem dores de parto (Gl 4.19) e trabalham arduamente para esse fim – sermos moldados a imagem de Cristo.

A pergunta é: A igreja tem sido agência de transformação de vidas a medida que forma discípulos de Jesus? Se você não consegue responder, deixa-me ponderar alguns fatos com você. Uma criança entra no pré-primário ou jardim da infância, na tenra idade. Aos 10 anos aproximadamente, ou seja, depois de 4 anos, ela se forma no primário. Aquele menino ou menina que entrou na escola sem saber ler e escrever, agora sabe, ler, escrever e fazer as operações simples da matemática. Um jovem sai de casa aos 18anos de idade e se ingressa no serviço militar. Normalmente este jovem não tem costume de arrumar sua cama, tem uma postura flexível com o corpo quando já não é corcunda. Alguns são lentos, relaxados e até relapsos. Depois de um ano de treinamento no exercito, marinha ou aeronáutica, invariavelmente ele se torna disciplinado. Respeita autoridade e horários. Sabe arrumar sua cama. É mais organizado e esperto. Ele foi transformado.

As gangues e narcotraficantes arregimentam suas crianças. Malignamente colocam em suas mãos as armas. Ensinam-lhes a manipulá-las. Educam-nas a tirar guarda em lugares determinados e a venderem suas drogas. Em pouco tempo estão experts em assaltos, manuseios de armas e a vida do crime organizado. Estes começam sem saber, mas acabaram sendo treinados. O mesmo acontece com os atletas, funcionários de empresas e praticamente em toda sorte de empreendimento.

Volto a perguntar: O que a igreja forma? Um membro que se converte hoje, daqui a dois, quatro, seis ou dez anos como ele estará? Passados vinte anos em que ele se formou? O quanto ele foi transformado? Ele já consegue orar sozinho? Ele sabe ler a Bíblia com alguém? Ele já desenvolve seus dons? Ele é capaz de abrir seu lar e receber novos na fé, ou para levar pessoas a Cristo? Ele é capaz de dar uma palavra na sua empresa, na sua escola, ou numa festa familiar?

Infelizmente, raramente é o que acontece. Eis a dura realidade. Há exceções, pela misericórdia de Deus. Especialmente daqueles que correm atrás, trabalham, crescem e ajudam, mas não porque houve um treinamento intencional e prático. Tais pessoas, independente da capacitação ou das ferramentas, aprenderam na raça. Não estamos dizendo que a Escola Dominical, Culto semanal e dominical e algumas outras atividades não dão algum treinamento, mas que este parece não ser o coração da liderança.

Veja o que diz o Dr. John Oak quando disseram na Conferência Mundial em Lausane, em 1974: “as igrejas coreanas não têm falta de potencial, recursos, treinamento e vitalidade espiritual com respeito ao poder do homem”. Oak indaga: “O que eu questionaria na afirmação é a parte que diz: ‘não há falta de treinamento’. Os representantes coreanos estavam provavelmente falando das Reuniões de oração das Madrugadas, da alta freqüência aos cultos, das visitas aos lares e outros ministérios tradicionais que são fortes nas igrejas coreanas. Certamente que elas são ferramentas importantes para o treinamento espiritual. Entretanto, se avaliarmos estritamente esses ministérios tradicionais e verificarmos as suas fraquezas, não estou certo se poderemos ficar contentes e inferir que ‘não há falta de treinamento’. Aqui eu me dirijo aos líderes da igreja. Vamos nos perguntar honestamente: estamos provendo treinamento espiritual concreto para nossos leigos? E estamos os aceitando como companheiros ativos de ministério?”

Oak apresenta ainda um outro argumento impactante. Depois de citar Hendrick Kraemer sobre a ênfase protestante na formação do ministro, o que foi excelente, e o involuntário desprezo do papel do leigo, escreve: “Além do mais o clero cai em vaidades sutis e pensamentos vãos de que seus sermões são suficientes para satisfazer os leigos e negligenciar a tarefa de treinar os leigos a se tornarem parceiros com ministérios frutíferos e prósperos”.

A liderança da igreja precisa pensar seriamente que além de Adorar e testemunhar, sua missão passa essencialmente pelo treinamento (Ef 4). Mesmo sabendo que nem todos vão ser treinados. Que treinar dá trabalho. Causa decepção. Cansa. Envolve rotina, disciplina, oração. Gera confronto e leva tempo, contudo não há possibilidade de ser uma agência de transformação do mundo e no mundo, sem que se passe pelo treinamento contínuo e intencional de cada membro. Nós lideres devemos colocar nossa energia aqui. Só assim a igreja cumprirá seu papel de agência de transformação do bairro, cidade e nação onde está inserida.

Que Deus tenha misericórdia de nós. Que Jesus seja nosso modelo e alvo! Que o Espírito nos plenifique e capacite!

16/10/10 – Heliel Gomes de Carvalho – helielcarvalho@yahoo.com.br

Wednesday, October 20, 2010

JESUS, PRESENÇA PROMETIDA E CUMPRIDA, ONTEM E HOJE

Em Atos 4. 1-5 temos várias profecias se cumprindo. Uma delas diz respeito aos ciúmes que Deus colocaria na nação judaica devido a seu pecado. Agora vemos tal profecia se cumprindo porque pessoas de somenos importância para a religião estarem ensinando o povo (Rm 10.19 ver Dt 32.21) e a liderança do Judaísmo está enciumada. Outra profecia se refere ao derramamento do Espírito prometido por Joel (2.28) e que faria dos discípulos testemunhas (At 1.8). Profecia cumprida já nos primeiros capítulos de Atos.
Outra profecia que se cumpre aqui e eu quero deter diz respeito a Jesus de Nazaré. Jesus prometeu que estaria presente com os discípulos até o fim (Mt 28.20). Agora vemos tal cumprimento de Sua presença no meio dos discípulos através da pessoa do Espírito Santo, o Consolador. Presença manifesta, poderosa e perceptível.
Sobre o Consolador Jesus diz: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (Jo 14.16). Outra promessa fantástica trata da direção constante que o Espírito, enviado em nome de Jesus e por Jesus (Jo 16.7) daria a Comunidade de Discípulos: “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14:26; 15.26). Sua função principal seria capacitar os discípulos a dar “testemunho de mim [Jesus]” (Jo 15.26).
Eis uma verdade tremendamente abençoadora. Pedro e João estão experimentando o cumprimento dessas profecias. Eles antes tímidos e covardes, agora se postam diante de multidões e pregam ousadamente (At At 2.14). A pregação ungida pelo Espírito leva muitas pessoas ao arrependimento (At 2.37; 4.4). A comunidade reunida nessa mesma unção vive uma vida diferente de tudo que já tinham experimentado. Há conhecimento e perseverança na doutrina, na comunhão e oração. Há temor de Deus no meio do povo, milagres acontecem. O apoio mútuo é manifestado a ponto de se vender propriedades e bens e distribuir a medida que os irmãos tinham necessidades. E enquanto eles se reuniam no templo e de casa em casa, louvando a Deus, o Senhor acrescentava os que iam sendo salvos (At 2.42-47).
As profecias bíblicas se cumprem literalmente, sem um milésimo de desvio ou erro. A comunidade cristã experimentou essa verdade. O Jesus que haviam matado e Deus o ressuscitara e fora a presença do Pai, agora está operando através do seu Espírito no meio do povo. Não é fantástico! As promessas de Jesus se cumprem. Ele não está presente fisicamente, mas está operando através de seu Espírito. Eles nunca tinham experimentado isso antes.
Que maravilha é saber que esse mesmo Jesus está operando da mesma forma hoje. Ele está presente no meio daqueles que estão em missão (Mt 28.20). Ele continua a falar hoje através de Sua palavra. E Ele fala ainda de forma profunda e viva ao nosso coração. Ele ministra em nossas vidas. Ele nos dá poder para testemunhar. Ele nos guia. Ele nos instrui. Ele é presente e real. Ele está vivo e atuante. Que benção! Que alívio! Que alegria! Posso experimentar Jesus hoje pelo Espírito da mesma forma que Pedro e João experimentaram naqueles dias. Por isso, se diz em Hebreus: “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb 13:8).
Que esperança maravilhosa. Que promessa fantástica. Que profecia elástica. Ela se cumpriu na igreja primitiva, nesses vinte séculos de história, cumpre-se hoje e ainda será verdadeira até o dia da volta de Jesus. Para aqueles que precisam da Presença de Jesus. De cumprir o propósito deixado por Ele de ser testemunha e fazer discípulos. Aqueles que sabem que nada podem e por isso carecem de seu poder – para vencer os desafios, os ataques malignos e mundanos e nossas próprias fraquezas, eis aí a promessa-maravilhosa-cheia-de-esperança-certa: Jesus quer te direcionar hoje pelo seu Espírito como fez com Seus discípulos no passado próximo e distante. Que Ele nos fortaleça e dê-nos o melhor de Si, Ele mesmo. Amém. 18/10/2010 - Heliel Carvalho

Thursday, August 12, 2010

Estamos comemorando 151 anos da chegada do Missionário Ashbell Green Simonton ao Brasil. Um jovem valoroso, cheio de coragem e temente a Deus que em menos de uma década de trabalho plantou algumas igrejas Presbiterianas, criou um seminário, um jornal, viajou por diversos lugares do país, distribuiu bíblias, organizou a Escola Dominical, ordenou o primeiro pastor evangélico, um ex-padre denominado José Manoel da Conceição, entre tantos outros fatos que marcaram a nação brasileira. Isso tudo aconteceu em meio a grandes perdas. Nesse período morreram sua mãe, sua esposa, doenças terríveis o atingiram levando-o a morte. Isso sem contar toda a perseguição que marcou a história do início do protestantismo no Brasil.

Nesse final de semana, reuniremos para comemorar os 151 anos da chegada de Simonton a nossa pátria. QUe a vida desse servo ser uma inspiração para que no temor do Senhor continuemos a viver o evangelho e semear a Palavra no Brasil e até os confins do mundo.

Monday, July 19, 2010

Discernindo a vontade de Deus

Deus está vivo e ativo no universo. Jesus é a Ressurreição e a Vida (Jo 11.25). O Espírito é chamado Espírito da vida (Rm 8.2). A vida é dinâmica e perigosa. Viver é mudar, transformar-se ou ser transformado. Essas mudanças podem ser em direção aquilo que produz vida ou a morte. Satanás tentou usurpar o reino da vida e não conseguindo tornou-se o imperador da anti-vida. Agora o que Ele faz para tentar amenizar o seu tormento é arrastar o máximo de pessoas para a morte, seja ela término da vida ou uma vida de fuga de Deus. Além de Satanás temos ainda um mundo perverso, que jaz no maligno e tenta empurrar para a morte, como que numa avalanche, os filhos de Deus. Temos ainda a nossa própria natureza pecaminosa que luta parar prevalecer sobre a vontade de Deus. Dentro desse contexto de guerra somos chamados a viver de maneira santa, justa e piedosa (Tt 22) o que implica em, constantemente, tomar decisões visando agradar a Deus ao fazer a Sua Santa vontade.
Desta forma, queremos entender alguns princípios pelos quais podemos discernir a vontade de Deus sobre nossa vida pessoal, familiar, eclesiástica (Igreja).
1. Entender e viver para agradar a Deus é viver o melhor desta terra.
Deus faz tudo que lhe agrada.
“No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada” (Sl 115.3);
Deus busca pessoas que lhe agrada.
Samuel diz a Saul “O SENHOR buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto [você Saul] não guardaste o que o SENHOR te ordenou” (1Sm 13:14);
Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer a quem lhe agrada.
“Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer ao homem que lhe agrada; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar àquele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e correr atrás do vento” (Ecl 2:26);
Jesus tinha a convicção da presença do Pai com Ele por fazer o que lhe agradava.
“E aquele que me enviou está comigo, não me deixou só, porque eu faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8:29);
O que Deus tem para nós é bom, agradável e perfeito.
Romanos 12:2 “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Se amamos a Deus e fomos por Ele chamados, temos a garantia que todas as coisas cooperarão para o nosso bem.
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).
Aqueles que querem e ouvem ao Senhor terão o melhor.
“Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra” (Is 1:19).
Sabendo que: Deus faz tudo que lhe agrada. Deus busca pessoas que lhe agrada; Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer a quem lhe agrada; Jesus tinha a convicção da presença do Pai com Ele por fazer o que lhe agradava; Que Deus tem para nós o que é bom, agradável e perfeito; Que temos a garantia que todas as coisas cooperarão para o nosso bem se O amamos e fomos por Ele chamados e mais que Aqueles que O ouvem terão o melhor desta terra, qual deveria ser nossa atitude.

Conversar muito com Ele, especialmente sobre nossas decisões.

2. Toda decisão deve ser banhada por oração – pedindo sabedoria, direção de Deus e coragem para vivê-la.
Dois exemplos muito diferentes: Saul e Davi.
Saul: somente 2 vezes o vemos consultando ao Senhor. No primeiro, porque o sacerdote o orientou, pois o mesmo já tinha tomado a decisão do que fazer (1Sm 14.37).
O segundo texto mostra que o mesmo já havia sido rejeitado pelo Senhor e como a situação era a pior possível, o mesmo vai consultar ao Senhor (1Sm 28:6), como o senhor não lhe responde ele vai atrás de uma médium (1Sm 28.7).
Davi: consulta ao Senhor pelo menos 10 vezes: (1Sm 23:2,4,10; 30:8; 2Sm 2:1; 5:19, 23; 21:1; 1Cr 14:10,14).
Num dos casos que Ele não consulta, Davi age em nome do Senhor, visto que a situação não agradava a Deus. 1 Samuel 17:45: “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.”

3. Toda decisão de Deus caminha dentro de seus princípios.
Deus não precisa de ferramentas do inferno para realizar sua vontade sobre seu povo.
“segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento... mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios” (1Pd 1:15; 2:12).

E procurando entender a vontade de Deus, orando, tendo um caráter cristão ainda não tiver a resposta.

4. Continue sendo fiel onde você está e com o que Deus tem colocado em suas mãos.
Antes de nos chamar para alguma coisa ou algum lugar Deus nos chamou para Ele (Mc 3.14,15).
Se Deus ainda não deu um emprego, use o tempo que tem de maneira proveitosa e útil.
Se quer mudar de emprego, seja fiel enquanto está no emprego atual. Se ainda não entrou na faculdade, seja fiel e estude arduamente. Se ainda não sabe qual curso fazer, aproveite seu tempo, peça conselhos, pergunte, indague pessoas mais experientes. Se não tem a pessoa de Deus se prepare para encontrá-lo (a).
Enquanto não há decisão clara fique firme e seja fiel onde está e no que tem em mãos.

5. Havendo direção de Deus, haverá paz na situação;
Quando Deus abre as portas, há paz, alegria, amor, tudo dentro dos princípios da verdade, santidade e justiça.
“Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos.” (Cl 215) “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. 7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fl 4.6,7).
Conclusão.
O discípulo de Jesus, ainda hoje, deve viver dia a dia tomando sua cruz e seguindo a Jesus (Lc 9.23). Nenhuma ansiedade pode dominá-lo, pois basta ao “dia o seu próprio mal” (Mt 6.34) e o Pai a semelhança do povo no deserto dará pão do céu “para cada dia” (Ex 16.4). Vivamos portanto buscando em primeiro lugar o seu reino e a Sua justiça na mais firme convicção de que “todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33). Pois “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm 8:32). Sim. Ele dará todas as coisas inclusive a direção para cada passo de nossa jornada. Que Ele receba nosso amor hoje e para todo o sempre. Amém.

“18 Orai por nós, pois estamos persuadidos de termos boa consciência, desejando em todas as coisas viver condignamente ... 20 Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, 21 vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém!” (Heb 13.18-21).

Wednesday, July 14, 2010

Por um comportamento digno em meio as advesidades

Um comportamento digno é tão digno que vence não obstante as adversidades
Aprendamos alguns princípios da Palavra. Pedro apresentou no texto anterior o raciocínio segundo o qual o filho de Deus deve demonstrar um comportamento honesto. Agora ele passa a revelar que nosso proceder deve ser sensato e bondoso mesmo na perseguição.

1. Normalmente quem vive dignamente colherá louvores, mas há exceções.
“Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom?”
A pergunta do apóstolo é: quem há de vos maltratar se fordes zelosos do bem? eis uma pergunta retórica. O que é uma pergunta retórica? É aquela que já contem uma resposta implícita e nesse caso a resposta seria: ninguém, ainda que haja exceções.

2. Sofrer por causa da justiça é ser felicíssimo.
“Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois.”
Pedro fala da exceção, pois se o mundo fosse justo, não haveria perseguição por se praticar a justiça, mas num mundo de injustiça praticar o bem já constitui-se condenação do mal e isso atrai perseguição (2Tm 3.12). O Apóstolo então fala da exceção, ou seja, ainda que isso aconteça. Ainda que você venha a sofrer por praticar o bem, você é bem-aventurado. Você é feliz por sofrer pela justiça. É um sofrimento que terá recompensa contrária e amplamente maior ao que se colheu no momento da perseguição: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2Cor 4.17). Veja a afirmação de Paulo: a disparidade do que sofremos em contraposição ao que receberemos é “acima de toda comparação”. Em Romanos ele argumenta: “se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm 8.17). É bem-aventurado quem sofre pela justiça. Milhares de vezes pior é sofrer “sem causa”, ou sofrer em decorrência do pecado e permanecendo nele sofrer ainda mais pelo resto da eternidade sob a ira de Deus.
Pedro absorveu bem os princípios revelados pelo Mestre: “10 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 11 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. 12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mt 5.11-13).

3. Mantenha o foco mesmo quando tudo corrobora para dele se desviar.
“Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração,”
O foco de nossa vida não é o problema, as dores e as pessoas, mas deve ser santificar a Cristo no centro de nosso ser. Um detalhe antes do comentário. O que é santificar a Cristo? É “dar-lhe” mais glória do que Ele já tem? É fazê-lo mais santo por declararmos que Ele é santo? É expressar em palavras sua santidade? Não. Santificar a Cristo, pedagogicamente falando, é como o que acontece com um jovem que admira um jogador de futebol ou cantor ou como uma menina que admira uma modelo. Num primeiro momento o jovem, a jovem se encanta com o ou a personagem. Eles percebem algo que os atraiu e isso faz com que ele ou ela os admire e os exaltem por sua excelência. O segundo passo é tentar imitar aquele ao qual eles perceberam, exaltando de forma especial o que viram. Assim se santifica a Cristo, em primeiro lugar percebe-se sua excelência e a conseqüência é adorá-lo. Em segundo lugar e conseqüentemente imitando-o ou, vivendo diante de Deus na mesma perspectiva que viveu Cristo.
Pedro então orientou os cristãos a não temer nada. A não ficarem alarmados com nada. A não temer a pressão e opressão. O único digno de temor de nossa parte é Deus. O próprio Pedro tinha enfrentado situação semelhante. Quando os lideres do Sinédrio judaico lhe proibiu de pregar, “Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29). Para Pedro estava claro os ensinos de Jesus a ele e aos onze: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mt 10.28).
Tenha o Senhor Jesus como foco de sua vida, ao contrário de ter o medo te dominando. Coloque-o como Senhor em vosso coração ao invés do pavor, medo, temor dos homens. Pois o medo não produz nada a não ser tormento, ao contrário o amor a Deus aperfeiçoa. “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” (1Jo 4.18). Tendo a Cristo como Senhor de toda situação, entendam que devem com a cabeça tranqüila estar sempre preparado para defender a sua fé. Deus não precisa de defesa, nem o Evangelho, mas a igreja precisa. O evangelismo acontece aqui, quando sem medo e ousadamente respondemos a todo que pede razão da nossa fé. Da nossa crença.

4. Devemos permanecer em Cristo o que implica em estar preparado para explicar nosso comportamento esperançoso mesmo no meio da tribulação.
“estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,”
Além de enfrentar as provações firmes em Cristo a orientação é para ter cabeça suficientemente tranqüila a fim de estar sempre preparado para responder aquele que pede razão da esperança que há em vós. Essa excelência só é possível para aquele que mantém o foco em Cristo. Para aquele que não sofre como conseqüência dos pecados, mas de se viver na justiça. Não é possível a homens, mas para Deus tudo é possível. Mantenha o foco em Deus. Busque-O independente de ter problemas, seja cheio do Espírito para que quando chegar a tribulação possa manter-se firme no Senhor, além de estar preparado para dar razão da esperança que há em seu coração.

5. Dê sempre um testemunho inteligente e amoroso
“fazendo-o [respondendo ou defendendo a fé], todavia, com mansidão e temor, com boa consciência,”
Como se faz apologia [defesa da fé] ou como se explica a razão do seu comportamento? Ela deve ser feita com mansidão e temor, com boa consciência. É sempre complicado qualquer tipo de defesa. Quase sempre a defesa já é um ataque. Pedro está ensinando, não deve ser assim, pelo contrário, defenda sua fé de forma mansa, irrepreensível e com temor ao Senhor. O objetivo não é atacar o oponente, mas convencê-lo de tal forma que se ele faz uma hermenêutica errada de sua fé e de sua vida, se ele te maldiz conscientemente, então possa ficar envergonhado por ver o procedimento exemplar que você tem em Cristo.
Que interessante, Pedro parte da epistemologia para a ortopraxia. Do campo teórico para o prático. Do entendimento para a vivência. Da razão para o procedimento. Pedro nos mostra que toda boa filosofia de vida será manifestada um procedimento condizente com a mesma. Não é a primeira vez que Pedro usa o procedimento para validar sua crença e servir de testemunho ao incrédulo.

6. O amor de Cristo é tão sobrenatural que seu objetivo é levar o perseguidor a se envergonhar de seu procedimento maldoso.
“de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo,”
Há uma diferença abismal entre envergonhar alguém e proceder de tal forma que o perseguidor se sinta envergonhado. Como colocamos anteriormente, a Bíblia parte de uma “filosofia” para uma prática condizente com tal pensamento. Pedro inicia sua carta exortando que aquele que nos chamou é santo então conclui: “tornai-vos santos também vós mesmos em todo o ... procedimento” (1Pd 1.15). A razão? Por que “fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram” (1Pd 1.18). Pedro está ensinando que o fútil procedimento foi herdado de nossos pais e agora, depois da conversão não seguimos mais aos nossos pais, mas a Jesus Cristo. No meio dos gentios [aqueles que não conhecem Jesus] devemos viver “mantendo exemplar o vosso procedimento” a razão para tal é a glória de Deus e a mudança do pensamento do perseguidor por observar a nossa vida prática: “para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1Pd 2.12), “de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo” (1Pd 3.16).
Os exemplos são muitos. As mulheres devem ganhar seus maridos para Cristo, não pelo que falam, mas pelo que vivem. Pelo seu proceder. “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa” (1 Pd 3:1). E a vida deve ser tal que o marido tenha oportunidade de “observar o vosso honesto comportamento cheio de temor” (1Pd 3:2). Pedro caminha em sua segunda carta dizendo que Ló não fora morto juntamente com Sodoma e Gomorra pelo seu procedimento contrário aqueles cidadãos: “e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados” (2 Pd 2:7). Então conclui Pedro: “Visto que todas essas coisas [as vaidades e glórias do mundo] hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade” (2 Pd 3:11).
Viva de tal forma que as mentiras e besteiras que falam de sua vida seja desfeitas pelo seu comportamento exemplar e honesto. Não se defenda, deixe que Deus te defenda. Tiago 1:20: “Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus.”

7. Sofra sempre por andar em justiça, nunca por causa do pecado.
“porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.”
No mundo teremos sofrimentos? Sim. Jesus disse: “No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). Se eu for fiel a Jesus, ainda assim terei perseguição? Sim. É isso que o texto em questão ensina. E mais: “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3.12). O problema não é aflição é o não estar preparado para ela. A vida não é um mar de rosas, nem mesmos um tsunami de espinhos o problema é ficar acreditando em contos de fadas, em propaganda enganosa. A questão não são a dificuldade dos problemas e sim o nosso despreparo para enfrentá-los. A grande dor resulta da ausência de fortalecimento antes da chegar do embate. Veja como Paulo expressa a bondade de Deus nesse quesito: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Cor 10:13).
Se mesmo tendo santo procedimento ainda assim você sofrer entenda que é da vontade de Deus. Esse sofrimento é bom. É sofrimento pela prática do bem. É sofrimento recompensatório. É sofrimento por causa da justiça e santidade. Sofrimento de valor eterno e santo. Dor que produzirá caráter aperfeiçoado. Aflição para aprovação. Dificuldade que gerará amadurecimento. Philip Yancey entitulou um de seus livros de “A dádiva da dor”. Sim, a aflição por causa da justiça é uma dádiva, ao contrário o sofrimento por andar errado, por falta de pensar, por ganância, por estar longe de Deus é um pesadelo. Além de atrair mais sofrimento e se não houver arrependimento: sofrimento eterno.
Conclusão. Um comportamento digno é tão digno que vence não obstante as adversidades. Normalmente quem vive dignamente colherá louvores em recompensa, mas há exceções e quanto mais corrupta for a sociedade maior será o ódio recebido por praticar o bem, ainda que maior será a luz a brilhar na escuridão. Se sofremos por causa da justiça, seremos felizes pela graça de Deus e em Deus. Manter o foco na tribulação é o alvo supremo. Olhar para Cristo e ninguém e nada mais. Aquele que permanece em Cristo não só vence a tribulação, mas tem razões para revelar de forma inteligente e amorosa a razão de sua postura frente as lutas. Viver assim é experimentar muitas vezes o inimigo se tornando amigo e as vezes até seu defensor. Portanto, aquilo que achamos ruim, pode ser um instrumento poderoso de crescimento e um testemunho forte da ação de Deus em nós. Se tivermos de sofrer por algo que seja por algo que valha a pena.
Oração. Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Que o Senhor nos ajude a amá-lo, a crescer mesmo quando tudo vai bem. A termos o foco nele de tal forma que as dores da perseguição, seja ela velada ou declarada, não nos faça perder-nos a ponto de não termos o que falar quando por ela estivermos passando. No Seu Filho Amado e no poder do Espírito. Amém.

Tuesday, July 13, 2010

Quem quer ser feliz?

Que texto maravilhoso o da nossa devocional de hoje. Benção. De tantas lições que dariam para aprender, escolhi esta para enviar a vocês.

1 Pedro 3. "10 Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; 11 aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. 12 Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males."

Reflexão: Quem não quer viver feliz? Quem não quer amar a vida? Quem gosta de viver uma vida odiosa? Qual é o cidadão ou cidadã que gostar de sofrer? Quem ama dormir com dor no peito por saber que feriu alguém, ou que alguém está chateada com ele ou ela? Com certeza responderíamos ninguém.

A Palavra então da a Dica para quem quer viver bem.
Aquele que deseja amar a vida. Aquele que gosta de viver bem e quer ter dias felizes deve:
1) refrear a língua. Não falar mal. A língua não foi planejada para falar mal. Quem controla a língua controla todo o corpo. Ninguém controla a língua se não tiver um coração transformado e alimentado constantemente pelo amor de Deus;
2) Proíba seus lábios de falar com engano, malícia e astúcia. Tenha domínio sobre seu corpo ao invés de deixar que ele te domine. Que seu coração e mente controlem seus lábios. Não fale aquilo que não edifica, que não ajuda em nada e nem ninguém. Não pronuncie aquilo que você não gostaria que falassem de você. Não fale com os outros mentira. Tenha uma linguagem de filho de Deus. Sem engano. Sem malícia. Sem astúcia. Seja a nossa palavra sim, sim, ou não, não. Como disse Jesus: "O que passar disso vem do maligno" (Mt 5.37);
3) Aparte-se daquilo que tem uma natureza perversa. Fuja daquilo que te destrói. Fuja do pecado. Fuja da maldade. Não fique em lugares onde sabe que serás prejudicado e não honrará a Deus. Aparte-se daquilo que alimenta um caráter perverso ou que a ele conduza. Honre a Deus com toda sua vida;
4) Pratique o que é excelente, distinto, honesto. Pratique o que é excelente. Nascemos para a excelência. Nascemos para Deus. Vivemos para Deus e para irradiar sua glória, apesar de toda oposição. Nossa recompensa vem dEle, não da aprovação de homens. Pratique o que é mais difícil. O fácil todo mundo faz. Nadar na direção da correnteza é fácil. Jesus disse: "se amardes os que vos amam, que recompensa tendes?", ou seja, praticar o que é excelente, distinto e honesto é um desafio a ser vencido por quem vive em Deus e quer Sua glória e a felicidade verdadeira acima de tudo;
5) corra atrás da paz [aqui a ênfase é nos relacionamentos]; Tudo o que é bom, não é fácil. A paz que é o anseio de todo ser humano é fruto de trabalho duro, ainda que seja conseguida somente pela graça de Deus. Busque a paz. Procure caminhos para promover a Paz. Assim como Deus escolheu o mais doloroso caminho para que tivéssemos paz com Ele também procuremos caminhos para promover a paz. Deus enviou seu Filho amado para ser moído por nós e nos dar a paz. Precisamos entender que a paz-relacional é fruto de uma ação intencional;
6) Empenhe-se por obtê-la. Só vai obtê-la quem por ela se empenha. Quem a busca. Quem permanece em Deus e por isso tem a força de Deus para alcançá-la e promovê-la.
A razão dessas ações negativas, ou seja, refrear a língua, não falar engano, apartar do mal e das ações positivas, ou seja, praticar o que é excelente, correr atrás da paz e lutar para alcançá-la é visando honrar o Senhor. Por saber que Ele está vendo tudo.

A RAZÃO DE TUDO.
Primeiro: Os olhos do Senhor repousam sobre os justos. Deus está vendo tudo. Deus está pronto a cuidar dos seus. Deus recompensará quem luta por assim viver, ainda que falhe muitas vezes;
Segundo: Deus ouve o clamor dos seus. Especialmente do oprimido. Tiago nos ensina ao dizer que “os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos” (Tg 5.4). Moisés relata o mesmo sentimento: “Os filhos de Israel gemiam sob a servidão e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus” (Ex 2.23). “Disse ainda o SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento ... Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão oprimindo” (Ex 3.7-9). Temos ainda muitos outros textos que mostram o clamor do povo chegando a Deus (1Sm 9.16; 2Sm 22.7; Jó 34.28; Sl 18.6; 106.44; 145.19; Hb 5.7).
Terceiro, porque o rosto do Senhor se volta contra o perverso. Quem age com perversidade receberá também tal mal como recompensa.

Oração. Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude a viver assim. Viver para Sua glória que é o mesmo que Viver feliz, Viver em Paz, Viver transmitindo Paz, Viver na verdade, Transmitir a verdade. Em Jesus, naquele que nos faz vencer. Amém.