Friday, April 13, 2012

Sabedoria: o caminho da felicidade!

Abril/2012 – no 061
Escutem! A Sabedoria está gritando nas ruas e nas praças... o que me der ouvidos habitará seguro, tranquilo e sem temor do mal. Rei Salomão (Provérbios 1.20 e 33).
Em breve teremos em mãos um ótimo livro: “Meu tesouro repartido”; nele o nobre Professor de Direito, João Asmar, se revela como um verdadeiro sábio. Veja o que o mestre escreve a um de seus pupilos: o esbanjamento precoce das energias representa o desordenamento da vida, no futuro...”. A outro orienta: “não coma tanto, evite engordar...”. Que preciosidade! Que clamor para que tais jovens alcance a sabedoria nos mínimos detalhes da vida, a fim de, colher os frutos preciosos da felicidade e vitórias no presente, mas muito mais, num futuro próximo.
Nos versos seguintes, percebemos o sábio Salomão, mostrando exatamente essa verdade. Ainda que vivamos em um mundo de tantos revezes é perceptível o clamor da sabedoria em todos os lados, em alto e bom tom, visível e simples, impactante e sensível, poderoso e cheio de exemplos. Chego a ouvir o som que vem ecoando há mais de 3000 anos passados: Escutem! A Sabedoria está gritando nas ruas e nas praças. Nos portões das cidades e em todos os lugares onde o povo se reúne, ela está gritando alto, assim: - Gente louca! Até quando vocês continuarão nesta loucura? Até quando terão prazer em zombar da sabedoria? Será que nunca aprenderão?” (v. 20-22).Até quando” significa que até a loucura e toda sorte de maus pensamentos, intenções e modo de vida devem ter seus limites. Uma hora essa anarquia tem que parar.
Quando atentos a Dona Sabedoria, conforme personalizada pelo escritor, então se tem a promessa de abundante colheita: “Escutem quando eu os corrijo. Eu darei bons conselhos e repartirei a minha sabedoria com vocês” (23). A recompensa da sabedoria é ver a si mesma distribuída. O contrário também é verdade. Quando não se interrompe o caminho da morte, só pode se terminar na cova. “Eu chamei e convidei, mas vocês não me ouviram e não me deram atenção. Vocês rejeitaram todos os meus conselhos e não quiseram que eu os corrigisse. Assim, quando estiverem em dificuldades, eu rirei; e, quando o terror chegar, eu caçoarei de vocês. Zombarei de vocês quando o terror vier como uma tempestade, trazendo fortes ventos de dificuldades. Eu rirei quando estiverem passando por sofrimentos e aflições. Então vocês me chamarão, mas eu, a Sa-bedoria, não responderei. Vão procurar por toda parte, porém não me encontrarão(v. 24-28).
Para tudo na vida há um limite de tolerância: do tempo de vida útil de um motor à resistência de uma rocha. Do amor de um pai, ao enfado da Sabedoria, que oferecendo-se a si mesma e todos os seus preciosos frutos e vendo-se rejeitada como se fosse o mais miserável vicio, mendigando alguma fagulha de atenção. A rejeição ao bem constitui-se um apelo ardente para o mal. Assim, inevitavelmente, comerão do fruto que plantaram. Beberão da cisterna que cavaram. Terão relacionamentos proporcionais ao tipo de relação que cultivaram. Viverão a partir da “sabedoria” que buscaram. Conclui a Senhora Sabedoria: “Vocês não quiseram a sabedoria e sempre se recusaram a temer a Deus, o SENHOR. Não aceitaram os meus conselhos, nem prestaram atenção quando os corrigi. Portanto, receberão o que merecem e ficarão aborrecidos com as coisas que fizeram. Os tolos morrem porque rejeitam a sabedoria; os que não têm juízo são destruídos por estarem satisfeitos consigo mesmos” ou a sua impressão de bem-estar os leva à perdição(29-32).
É tempo de ouvir a sabedoria. Ela, quase onipresente, insistente, viva, pura, desejosa de ser absorvida, degustada, entranhada nos mínimos meandros da existência. Quando ela clama por atenção, não significa que é carente, mas, sendo sábia, ela tem a convicção que somente tendo-a você desfrutará a felicidade. E a felicidade da Senhora sabedoria é vê-nos felizes no Criador, inclusive fonte da sabedoria.  É tempo de semear para a vida! Antes, porém, é tempo ouvir, visto quequem me ouvir terá segurança, viverá tranquilo e não terá motivo para ter medo de nada.” Não é isso o que todos nós buscamos? Não é esse o anseio do coração humano? Que o Eterno nos ajude a ouvir a voz que clama para nos suprir daquilo que ansiamos!!!               
                                                         Rev. Heliel G. Carvalho – heliel.carvalho@unievangelica.edu.br

No comments: